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Moraes arquiva investigação contra seis empresários, que eram investigados por suposta defesa de golpe de Estado

[Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF]

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu arquivar a investigação contra seis empresários suspeitos de supostamente defenderem um golpe de Estado por meio de ataques ao STF, TSE, ministros e urnas eletrônicas através de um aplicativo de mensagens. O grupo teria reunido grandes empresários de várias partes do país sob o pretexto de apoiar a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, seguindo a mesma linha de investigação do Inquérito (INQ) 4874, conhecido como “milícias digitais”.

De acordo com a decisão de Alexandre de Moraes, a suspeita contra os seis investigados não possui elementos indiciários mínimos, resultando na ausência de justa causa para continuar a investigação. Sendo assim, a investigação foi arquivada em relação a Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot.

No entanto, Moraes determinou que outros dois empresários, Meyer Joseph Nigri e Luciano Hang, continuarão sendo investigados pelos próximos 60 dias. Em relação a Meyer Joseph Nigri, a Polícia Federal (PF) ratificou a existência de um vínculo com o então presidente Jair Bolsonaro, visando a disseminação de notícias falsas prejudiciais à democracia e ao Estado de Direito. Quanto a Luciano Hang, o ministro afirmou que a PF identificou a necessidade de análise do material apreendido em seu celular, devido à recusa do investigado em fornecer as senhas. Moraes esclareceu que a PF está atualmente trabalhando na identificação das senhas.

Leia a íntegra da decisão, clicando aqui.

Leia despacho que tornou pública a decisão, clicando aqui.

Com informações da Comunicação do STF.

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