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Coordenador do Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Palestina relata situação catastrófica em Gaza

A situação na Faixa de Gaza é descrita como catastrófica pelo coordenador de projeto de Médicos Sem Fronteiras (MSF), Léo Cans. Os hospitais estão sobrecarregados devido ao alto número de feridos causados pelos intensos bombardeios. As equipes médicas trabalham incansavelmente, mas estão exaustas.

Os bombardeios têm sido muito intensos, resultando na destruição de prédios inteiros, incluindo um edifício próximo ao escritório de MSF. As mensagens de evacuação são enviadas às pessoas durante a noite, forçando-as a abandonar suas casas às pressas, muitas vezes sem saber para onde ir. Isso deixou cerca de 200 mil pessoas deslocadas em busca de necessidades básicas como água, comida e abrigo.

O governo israelense cortou o fornecimento de água e eletricidade, tornando a situação ainda mais crítica. Além disso, a rede telefônica foi danificada, dificultando a coordenação das operações de resgate e o acesso aos feridos.

A população de Gaza está aterrorizada, enfrentando um sofrimento mental extremo. As instalações médicas também foram atingidas, incluindo um hospital apoiado por MSF. Outra ambulância que transportava feridos foi destruída por um ataque aéreo.

MSF está doando medicamentos e equipamentos médicos para hospitais em Gaza e enviou equipes cirúrgicas para ajudar no tratamento dos feridos. A organização montou uma clínica no centro da cidade de Gaza para tratar pessoas com outros ferimentos.

Léo Cans enfatiza que as instalações médicas devem ser respeitadas e que cortar o fornecimento de água e eletricidade é inaceitável, punindo toda a população. A declaração de guerra não deve resultar em punição coletiva da população de Gaza.

Com informações da assessoria de imprensa do MSF.

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