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Conselhos Nacionais de secretários e de secretarias municipais de saúde pedem coordenação nacional em vacinação

[Foto: Aline Souza / GE]

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) divulgaram nota conjunta defendendo a incorporação de todas as vacinas, com eficácia e segurança reconhecidas contra o coronavírus, no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

No texto, publicado nesse sábado (05/12), as entidades pedem que as decisões que envolvem a imunização dos brasileiros, “não sejam pautadas por questões alheias aos interesse do país”.

“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, declaram as entidades.

Os conselhos de secretários estaduais e municipais defendem no comunicado que o Programa Nacional de Imunização incorpore “todas as vacinas contra a covid-19, com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, considerada, ainda, a necessidade de se alcançar a imunização de toda a população brasileira, com a máxima brevidade”.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou um plano preliminar de vacinação para o Brasil. De acordo com o Ministério, o plano será dividido em quatro fases. Na primeira fase serão vacinados idosos com 75 anos ou mais, pessoas com 60 anos ou mais que residam em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas), profissionais de saúde e indígenas. A segunda fase de vacinação atenderá pessoas com idades de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas que possuam comorbidades e apresentem maior chance para o agravamento da doença e a quarta e última fase deverá imunizar professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional do Brasil.

As quatro fases do plano preliminar somam 109,5 milhões de doses da vacina. Os esquemas vacinais já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility, preveem a vacinação em duas doses.

O Ministério da Saúde informou, ainda, que “O Brasil já possui atualmente garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). No mês passado, o Ministério da Saúde sediou encontros com representantes dos laboratórios Pfizer BioNTech, Moderna, Bharat Biotech (covaxin) e Instituto Gamaleya (sputinik V), que também possuem vacinas em estágio avançado de pesquisa clínica, para aproximação técnica e logística”.

Para o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nenhuma vacina esta descartada: “Estamos na prospecção de todas as vacinas. Todas são importantes”, disse.

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