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Caixa Econômica Federal adia provas de concurso no Rio Grande do Sul devido às tempestades

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[Foto: Richard Souza / GE]

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta sexta-feira (10/05), o adiamento das provas do concurso público destinadas aos candidatos vinculados ao polo do Rio Grande do Sul. Em comunicado oficial, a instituição informou que as provas estão mantidas para o dia 26 de maio nas demais regiões do país.

A decisão de adiar as provas no estado se deve à situação de calamidade provocada pelas tempestades e alagamentos em diversas cidades gaúchas. Ainda não foi estabelecida uma nova data para a realização dos exames no Rio Grande do Sul.

A nota ressalta que o adiamento do concurso no estado “não prejudica a isonomia dos candidatos, já que concorrem entre si por polo, escolhido no momento da inscrição, e não nacionalmente.”

Mais de 1,2 milhão de candidatos se inscreveram em todo o país para participar do concurso, sendo cerca de 47 mil no Rio Grande do Sul. Os salários iniciais variam de R$ 3.762 a R$ 14.915, além dos benefícios oferecidos.

A Fundação Cesgranrio, responsável pelo concurso, disponibiliza um serviço de atendimento aos candidatos por e-mail, através do endereço concursos@cesgranrio.org.br, e pelo telefone 0800 701 2028, com ligação gratuita. O atendimento está disponível das 9h às 17h, no horário de Brasília.

MPF solicita informações

O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício à Caixa Econômica Federal (CEF) nesta sexta-feira (10/05), solicitando informações sobre a suspensão do concurso público previsto para ocorrer no próximo dia 26 de maio em todo o país. O pedido visa esclarecer se a suspensão afetará apenas os inscritos do Rio Grande do Sul e se isso não comprometerá a isonomia entre os candidatos na disputa.

Os procuradores da República, que atuam no controle da administração no estado do Rio Grande do Sul, deram um prazo de 48 horas para a Caixa responder, fornecendo detalhes do ato de suspensão do concurso.

O MPF defende o adiamento do concurso, que visa preencher mais de 4 mil vagas de nível médio e superior em todo o Brasil, até que a situação de calamidade pública causada pelas chuvas se normalize e haja condições adequadas para a realização das provas no estado gaúcho. No entanto, caso a Caixa opte por manter a data nas demais partes do país, o MPF solicita informações detalhadas sobre os termos do adiamento e as condições de participação dos candidatos, visando evitar prejuízos às pessoas que realizariam a prova no Rio Grande do Sul.

Situação no Rio Grande do Sul

Dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul indicam que mais de 700 mil pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no estado, deixando cerca de 80 mil cidadãos desalojados, além de causar mortes e destruição. A situação é agravada pelo bloqueio de rodovias e interrupções nos serviços essenciais, como fornecimento de água, energia, internet e comunicações em diversos municípios, sem previsão de restabelecimento.

O MPF alerta ainda que não há locais seguros para a realização das provas no estado, reforçando a necessidade de adiamento do concurso.

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