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Após segundo óbito confirmado no estado, Fiocruz envia insumos para diagnóstico de leptospirose no Rio Grande do Sul

[Foto: Ilustrativa / Gustavo Mansur / Palácio Piratini]

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) informou, nesta quarta-feira (22/05), o enviou de kits para diagnóstico molecular de leptospirose ao Rio Grande do Sul, região severamente afetada por enchentes desde o final de abril. Os kits, que detectam o DNA da bactéria Leptospira por meio de testes de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), foram enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-RS) a pedido do Ministério da Saúde.

A ação ocorre após o segundo óbito registrado no estado em decorrência da leptospirose. O paciente, um homem de 33 anos residente de Venâncio Aires, teve contato com água da enchente. O primeiro óbito recente pela doença no estado ocorreu em Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das áreas mais atingidas pelas enchentes. Um homem de 67 anos morreu na última sexta-feira (17/05) após contrair a infecção, com a confirmação do óbito pela secretaria municipal de saúde no domingo (19/05).

Segundo a Fiocruz, a colaboração é mais um esforço conjunto entre o Laboratório de Referência Nacional para Leptospirose do IOC/Fiocruz e o Lacen-RS, que já realizaram treinamentos e capacitações anteriormente. O laboratório do IOC/Fiocruz, credenciado pela OMS desde 2008, atua na definição de casos suspeitos e na consultoria para resolução de surtos de leptospirose na América Latina e Caribe.

Além do envio dos kits, o IOC/Fiocruz também desenvolveu material gráfico educativo sobre a doença e medidas de prevenção, fundamental para reduzir o risco de infecção após enchentes.

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