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Leptospirose: primeira morte é registrada no Rio Grande do Sul após enchentes. 19 casos já foram confirmados

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[Foto: Lauro Alves / SECOM]

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, nesta segunda-feira (20/05), o óbito por leptospirose de um homem de 67 anos, residente do município de Travesseiro, no Vale do Taquari. O caso, é o primeiro confirmado após as enchentes.

Segundo a SES, o homem teve os primeiros sintomas da doença no dia 9 de maio e seu óbito ocorreu última sexta-feira (17/05).

De acordo com informações da pasta, foram confirmados 19 casos de leptospirose nas últimas semanas. A SES-RS orientou que o cidadão que apresentar sintomas deve procurar atendimento médico imediato, especialmente após exposição a alagamentos. “O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.”

Até o dia 19 de abril, o estado já havia registrado 129 casos e seis óbitos de leptospirose no ano atual. Em 2023, os números registraram 477 casos e 25 óbitos.

Leptospirose

A SES-RS esclarece que a leptospirose é uma doença infecciosa grave que pode ser transmitida por animais infectados, especialmente ratos, e representa um sério risco à saúde, especialmente em áreas propensas a enchentes. Conhecer os sintomas e as medidas preventivas é fundamental para evitar complicações.

Os sintomas da leptospirose incluem:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Fraqueza;
  • Dores no corpo, especialmente na panturrilha e
  • Calafrios.

Os sinais geralmente aparecem de cinco a 14 dias após a exposição ao agente causador da doença, mas podem se manifestar até 30 dias depois.

A doença é transmitida principalmente pela exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, que pode estar presente em água ou lama contaminada, comumente encontrada em locais alagados. O contato com a pele ou mucosas pode facilitar a infecção, aumentando os riscos para a saúde.

*Com informações de SES-RS

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