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Uso de capacetes pode reduzir em até 74% os ferimentos cerebrais em acidentes de moto, diz OMS

[Foto: Ilustrativa]

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta quarta-feira (12/04) um guia sobre o uso de capacetes para motociclistas. Segundo a instituição, o uso de capacetes reduz em até 74% os ferimentos cerebrais em caso de acidentes com motocicletas.

O manual está disponível na versão online e em inglês e tem como objetivo “ajudar a aumentar a adesão aos capacetes pelos motociclistas”. De acordo com o texto, os riscos de morte podem ser diminuídos em até seis vezes quando o EPI (Equipamento de Proteção Individual) é utilizado de forma segura pelos motociclistas no trânsito.

O traumatismo craniano e os traumas na cabeça são as principais causas de morte de condutores de motos no país, segundo a OMS.

O manual oferece também conselhos aos políticos e legisladores para que sejam adotadas medidas de regulação e ações que busquem a utilização segura de capacetes de qualidade, a fim de prevenir as mortes nas estradas.

Segundo a OMS, é necessária a adoção de medidas urgentes para conter o aumento de casos de mortes e ferimentos nos próximos anos. Ainda de acordo com a instituição, os fatores que mais “atrapalham” o uso de capacete são:

  • Falta de segurança e qualidade de acessórios mais baratos;
  • Falta de capacetes para crianças;
  • Temperaturas muito quentes durante a utilização do EPI; e
  • Fraca aplicação da lei.

Outro ponto citado pela OMS é o uso dos capacetes de forma indevida, como quando amarrados, o que pode fazer com que se soltem no momento de um possível impacto.

O manual divulgado pela instituição trata ainda da aplicação de uma lei universal que torne obrigatório o uso de capacetes, além de uma análise de dados e legislações e a criação de uma teoria de mudança, monitoramento e avaliação de progressos no setor.

“Os sistemas de segurança fazem parte do plano Global para a Segunda Década de Ação para Segurança nas Estradas, que reconhece os limites do corpo humano para tolerar a força de um impacto, aceitando que as pessoas poderão cometer erros, e por isso tenta mitigar esses equívocos”.

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