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TSE forma maioria e decide pela inelegibilidade de Bolsonaro

[Foto: Isac Nóbrega / PR]

A maioria dos ministros votou pela condenação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro à inelegibilidade pelo período de oito anos. Com a decisão, Bolsonaro não poderá disputar as eleições até o ano de 2030. Ainda cabe recurso da decisão.

Os ministros do TSE se reuniram para julgar Bolsonaro devidoa ao encontro com embaixadores estrangeiros às vésperas do início do período eleitoral em 2022, a qual ocorreu no Palácio da Alvorada. Durante o encontro, o ex-presidente acusou, sem apresentar provas, o sistema eleitoral brasileiro, transmitido pela TV oficial do governo.

O voto que decidiu pela condenação do ex-presidente foi da ministra Cármen Lúcia, que seguiu o relator da ação, Benedito Gonçalves, juntamente com os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. Ainda faltam os votos dos ministros Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes.

Também votaram pela inelegibilidade de Jair Messias Bolsonaro:

  • Ministro Benedito Gonçalves
  • Ministro Floriano de Azevedo Marques
  • Ministro André Ramos Tavares

Já o ministro Raul Araújo Tavares foi o único, até o momento, a votar a favor do ex-presidente.

AIJE

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi ajuizada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, candidatos a presidente e vice, respectivamente, nas eleições de 2022.

A análise discute a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Em uma rede social, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, atual ministro da Previdência Social, manifestou-se sobre a decisão da corte e declarou que o partido “tem orgulho de trabalhar ao lado da justiça brasileira”.

Atualização

Após o voto da ministra Cármen Lúcia, o ministro Kassio Nunes Marques votou pela absolvição do ex-presidente. Já o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação. Assim, o Plenário do TSE decidiu, por 5×2, pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos.

  • Benedito Gonçalves, relator: votou pela condenação;
  • Raul Araújo: votou pela absolvição;
  • Floriano de Azevedo Marques: votou pela condenação;
  • André Ramos Tavares: votou pela condenação;
  • Cármen Lúcia: votou pela condenação;
  • Nunes Marques: votou pela absolvição;
  • Alexandre de Moraes: votou pela condenação.

Acompanhe o julgamento na íntegra:

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