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Sociólogo sugeriu a regulação das redes sociais e do uso da inteligência artificial

[Foto: Ilustrativa / LensGo]

O sociólogo e professor espanhol Manuel Castells alertou sobre os perigos do uso inadequado das redes sociais por pessoas já polarizadas, destacando que isso pode comprometer o debate democrático racional. Ele ressaltou que a tecnologia amplifica a falta de confiança nas instituições políticas e nos políticos, levando a uma crise democrática. Castells mencionou as eleições nos Estados Unidos e no Brasil como exemplos de como a polarização e o uso das redes sociais podem impactar negativamente o processo democrático.

Para enfrentar essa questão, Castells sugeriu a regulação das redes sociais e do uso da inteligência artificial. Ele enfatizou a necessidade de impor por lei essa regulação às empresas controladoras das redes sociais, destacando especialmente a importância de regular a inteligência artificial. Segundo ele, a capacidade da inteligência artificial de criar uma realidade artificial em nossas mentes amplifica a crise de legitimidade da democracia.

Diante desse alerta, os senadores têm apresentado projetos relacionados ao uso da inteligência artificial. O senador Styvenson Valentim destacou a importância da regulamentação da inteligência artificial para garantir que ela esteja a serviço da sociedade. Ele é autor de projetos que buscam estimular o desenvolvimento de tecnologias em inteligência artificial e estabelecer uma política nacional nesse sentido.

Além disso, o Senado está analisando o anteprojeto apresentado pela Comissão de Juristas sobre Inteligência Artificial, que visa regulamentar o uso de IA no Brasil. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou um projeto de lei com base nesse anteprojeto, estabelecendo regras para o uso de sistemas de inteligência artificial e garantindo os direitos das pessoas afetadas por seu funcionamento.

O senador Randolfe Rodrigues também propôs uma emenda à Constituição que inclui a proteção à integridade mental e à transparência algorítmica entre os direitos e garantias fundamentais. Ele destacou a importância de se observar limites éticos e normativos no desenvolvimento da neurotecnologia, especialmente em relação à dependência digital, especialmente em crianças e adolescentes.

Essas iniciativas refletem o reconhecimento da importância de regulamentar o uso da inteligência artificial para garantir que ela contribua para o bem-estar da sociedade e para a preservação dos valores democráticos.

O que diz a Inteligência Artificial sobre sua regulação:

Questionado sobre a intenção dos legisladores de regularem o uso da inteligência artificial (IA), o Chat GPT negou ter opiniões pessoais, mas respondeu o seguinte:

A necessidade de regulamentação da IA é um tópico debatido em todo o mundo. Alguns argumentam que a regulamentação é necessária para garantir que a IA seja usada de maneira ética e responsável, protegendo os direitos humanos, a privacidade, a segurança e evitando possíveis consequências negativas, como discriminação algorítmica. Outros acreditam que a regulamentação excessiva pode prejudicar a inovação e o desenvolvimento da IA.
No entanto, é amplamente reconhecido que a IA apresenta desafios únicos que podem exigir uma abordagem regulatória específica. Isso inclui questões relacionadas à transparência, responsabilidade, segurança e equidade. Muitos governos e organizações estão trabalhando para desenvolver políticas e diretrizes que abordem essas preocupações e promovam o uso ético da IA.
Em última análise, a decisão de regulamentar o uso da IA dependerá das prioridades, valores e circunstâncias de cada país e comunidade. O equilíbrio entre promover a inovação e proteger o interesse público é um desafio complexo que requer uma abordagem cuidadosa e colaborativa entre governos, setor privado, sociedade civil e especialistas em IA.

Chat GPT

Com informações da Agência Senado.

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