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Presidente Jair Bolsonaro defende o uso de cloroquina para pacientes com sintomas leves de Covid-19

[Foto: Marcos Corrêa/PR]

Na tarde dessa quarta-feira (13), o Presidente Jair Bolsonaro manifestou novamente seu desejo da utilização da cloroquina em pacientes com sintomas leves de Covid-19. Bolsonaro pretende conversar com o Ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre a possível liberação do medicamento e de seu derivado, a hidroxicloroquina, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao deixar o Palácio do Planalto nessa quarta-feira (13), o Presidente disse: “pode dar certo, pode não dar certo [a cura do paciente]” se referindo ao uso do medicamento e acrescentou: “Apesar de saberem que não tem confirmação científica da sua eficácia, mas como estamos em uma emergência, a cloroquina, que sempre foi usada desde 1955, e agora com a azitromicina, pode ser um alento para essa quantidade enorme de óbitos que estamos tendo no Brasil”.

Essa semana, o Ministro da Saúde lembrou que o uso de cloroquina pode apresentar efeitos colaterais e os pacientes que optarem pelo uso do medicamento devem entender o risco e assinar um termo de consentimento antes da sua utilização.

Leia também: Cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais, alerta Teich

Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o uso da cloroquina é autorizada em situações específicas, sendo seu uso uma decisão que cabe ao médico compartilhada com o paciente. No entanto, o CFM não recomenda o uso do medicamento. No dia 23 de março, o Conselho chegou a emitir um parecer reforçando de que não existem “evidências sólidas” que comprovem o efeito da utilização da cloroquina e a hidroxicloroquina em prevenção e tratamento da covid-19.

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