Ministro do GSI classifica como “inconcebível” apreensão de celular do Presidente
[Foto: Marcos Corrêa/PR]
O Ministro-Chefe do Gabinete de segurança Institucional da Presidência (GSI), General Augusto Heleno, informou na tarde desta sexta-feira (22), que o pedido de apreensão do celular do Presidente Jair Bolsonaro é “inconcebível” e “poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. As afirmações foram feitas por meio de nota oficial divulgada pelo Ministro.
Augusto Heleno, ressaltou aqui que considera o pedido de “afronta” á intimidade do chefe de Estado.
“Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país”, e acrescentou: “O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre o poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, disse o Ministro do GSI.
O pedido de apreensão dos celulares do Presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, Carlos Bolsonaro, foi realizado em notícias-crimes enviadas na tarde desta sexta-feira (22) pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Verde(PV) ao Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura a suposta tentativa de intervenção do Presidente na Polícia Federal. Na Corte, o pedido foi recebido pelo Ministro Celso de Mello e encaminhado ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para sua manifestação.
Leia também: Ministro Celso de Mello envia à PGR pedido de apreensão do celular do Presidente e seu filho, Carlos Bolsonaro.
Confira abaixo a nota publicada pelo Ministro na tarde desta sexta-feira (22):
