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Tentativas de fraude na emissão de visto americano terminam em prisões no Brasil

[Foto: Ilustrativa]

A Polícia Federal deflagrou a Operação VISA em 22 de junho de 2023, com o objetivo de reprimir o crime de migração ilegal para os Estados Unidos mediante fraude na emissão do visto norte-americano. Durante as investigações, foram identificadas oito pessoas que apresentaram documentos falsos no Consulado Norte-americano no Rio de Janeiro para a obtenção de visto.

A mulher apontada como responsável pela montagem dos documentos foi presa no município da Serra, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Ela cobrava entre R$ 3.000,00 e R$ 5.000,00 pelas falsificações. Além disso, a Operação VISA faz referência ao nome visto em inglês e os envolvidos responderão pelo crime de migração ilegal.

Outros casos similares foram registrados. Em um deles, um homem foi preso em flagrante em 09 de junho de 2022, no consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, tentando emitir um visto de passeio com documentos falsos. Em outro episódio, em dezembro de 2023, um homem foi detido no Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro. Em Brasília, um homem foi preso na Embaixada Americana. Todas as prisões ocorreram pela mesma prática.

Esses casos ilustram as consequências graves de tentar obter um visto de forma fraudulenta. Além da negativa do visto e da perda dos valores investidos na tentativa (tanto taxas oficiais quanto valores eventualmente pagos por assessorias e/ou por documentos falsos), os indivíduos envolvidos enfrentam denúncias criminais no Brasil.

É importante esclarecer que o visto americano de turismo (visto B2) é destinado apenas para finalidades turísticas e não permite atividades laborativas nos Estados Unidos. Ao desembarcar em um aeroporto americano, os agentes de imigração realizam uma nova avaliação e podem decidir pela permissão ou não de entrada no país. Mesmo possuindo o visto válido, a decisão de entrada nos EUA é tomada pelo agente da imigração, que determinará o tempo máximo de permanência ou pode negar a entrada, devolvendo o turista ao país de origem.

Apesar de alguns grupos de redes sociais incentivarem práticas ilegais e oferecerem “assessorias” para facilitar a obtenção do visto, é fundamental entender que a tentativa de burlar o sistema pode resultar em sérias consequências legais e migratórias.

Com informações da Comunicação da PF no ES e outras fontes.

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