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Programa Florestas do Amanhã: Estado do RJ inicia segunda fase com restauração de Mata Atlântica

[Foto: Ilustrativa / Richard Souza / GE]

Na quarta-feira (23/05), o Governo do Estado do Rio de Janeiro iniciou à segunda fase do Programa Florestas do Amanhã com o evento “No Caminho da Mata Atlântica: restaurando paisagens produtivas no Recôncavo da Guanabara”. A nova etapa prevê o restauro de 200 hectares de Mata Atlântica nos municípios de Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu, no recôncavo da Baía da Guanabara, sendo que 150 hectares já estão contemplados na iniciativa lançada.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi destacou a importância de combater o desmatamento e restaurar áreas estratégicas para a prevenção de desastres naturais, ressaltando que as mudanças climáticas são uma questão urgente e que já estamos vivendo seus impactos. Ele também anunciou que uma terceira fase do programa já está sendo planejada, com um grande investimento em restauração ambiental no Estado.

“Esse evento mostra a conscientização do Governo do Estado para os efeitos das mudanças climáticas. Este não é mais um problema do futuro, mas uma questão do agora. E uma das ações mais efetivas para enfrentar esse problema é combater na raiz o desmatamento, além de restaurar áreas estratégias para prevenção de enchentes e deslizamentos, protegendo os mananciais. Hoje já estamos vivendo o impacto das mudanças climáticas”, disse o secretário.

Para financiar a iniciativa, está previsto um aporte de R$ 30 milhões do Fundo Mata Atlântica, além de um investimento de mesmo valor pelo BNDES por meio de machfunding entre o Programa Floresta do Amanhã e o Programa Floresta Viva.

Florestas do Amanhã

O Programa Florestas do Amanhã visa restaurar o bioma da Mata Atlântica, com recursos de mais de 430 milhões de reais do Fundo da Mata Atlântica. Com o objetivo de aumentar a cobertura florestal do estado em 10% até 2050, contribuindo para a retirada de 159 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera e promovendo a conservação e restauração de ecossistemas prioritários no Brasil e no mundo.

“São 440 mil hectares a serem restaurados em diversas etapas até o ano de 2050, contribuindo com 159 milhões de toneladas de CO2 a serem retirados da atmosfera. Além do grande potencial de absorção pelo solo tropical e manutenção hídrica das regiões.”

*Com informações de Governo do RJ

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