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Professor argentino destacou a importância da mobilização e informação para os direitos humanos, durante a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

[Foto: Ilustrativa / Richard Souza / GE]

No ambiente estimulante da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, o renomado professor Rubén Chababo cativou os participantes da mesa-redonda “Direitos Humanos na América Latina” com uma discussão abrangente sobre os desafios e oportunidades que permeiam essa questão na região. Com vasta experiência em educação e discussões sobre Memória e Direitos Humanos, Chababo trouxe à tona uma série de temas complexos que unem os países latino-americanos, em um diálogo que transpassou fronteiras geográficas e políticas.

Chababo, um dos palestrantes da programação que homenageou a Argentina, país destacado nesta edição da Bienal, compartilhou sua perspectiva sobre questões sensíveis, como o papel do narcotráfico e máfias em países da América Central, os ataques aos direitos fundamentais, o racismo, os desafios à democracia e o engajamento político. Suas palavras ofereceram uma visão ponderada e realista sobre a situação, mostrando tanto as dificuldades quanto as potenciais soluções.

A palestra do professor não se limitou a expor problemas, mas também enfatizou a importância de ações individuais e coletivas na busca por mudanças. Chababo destacou que os direitos não são concedidos, mas sim conquistados, enfatizando que a informação e a mobilização são ferramentas cruciais para transformar a realidade. Ele compartilhou sua fé na força dos movimentos sociais e no poder das pessoas em moldar uma sociedade mais justa e igualitária.

As palavras do professor ressoaram profundamente na plateia diversificada, incluindo estudantes universitários e outros interessados ​​nos Direitos Humanos. Chababo enfatizou que a discussão pública é essencial e que devemos nos esforçar para compreender diferentes perspectivas, mesmo quando discordamos. Ele destacou o problema da “cegueira voluntária”, onde a afinidade política pode levar a ignorar ataques aos direitos fundamentais. Chababo conclamou a repensar essa mentalidade e a cultivar um diálogo mais democrático e inclusivo.

O professor argentino também enfatizou a importância de educar jovens sobre os Direitos Humanos, especialmente em um ambiente como a Bienal, onde a audiência majoritariamente jovem desempenha um papel crucial na mudança social. Ele acredita firmemente que a conscientização e o respeito pelos direitos fundamentais são fundamentais para construir sociedades mais justas e equitativas.

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