Política

Presidente da Câmara dos Deputados estuda realização do 1º turno das eleições para 1º de novembro ou 6 de dezembro

[Foto:Najara Araújo/Câmara dos Deputados]

O Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta quinta-feira (21) que o primeiro turno das eleições municipais deste ano poderá ocorrer no dia 15 de novembro ou ou 6 de dezembro em todo o Brasil. A proposta deve ser analisada pelo Congresso Nacional, em uma comissão mista formada por Deputados e Senadores.

“Talvez o melhor modelo seja uma reunião do colégio de líderes das duas Casas para que se construa uma maioria em relação a adiar e para qual período. Você tem dois períodos discutidos, 15 de novembro ou primeiro domingo de dezembro, para o primeiro turno, e um [intervalo] para o segundo turno um pouco menos para dar tempo para a transição. Essas são as ideias”, disse.

O Parlamentar já havia se pronunciado sobre o adiamentos das eleições 2020. Rodrigo Maia informou na terça-feira (19) que a comissão mista entre Câmara e Senado decidiriam se as eleições deveriam ser mantidas na data prevista ou se deveria ser modificada dentro do próprio mandato.

Leia também: Congresso Nacional deve discutir adiamento das eleições 2020 sem prorrogação de mandato

Mesmo pensando no adiantamento das eleições, o Presidente da Câmara dos Deputados, tem se colocado contra a prorrogação dos mandatos. Para o Parlamentar, prorrogar o mandato de Prefeitos e Vereadores é um fato muito sensível para a democracia brasileira: “Sou radicalmente contra prorrogação de mandato”, disse. “Não vejo na Constituição Federal um prazo para prorrogar mandato, porque no futuro alguém pode se sentir forte, ter apoio no Parlamento, criar uma crise e prorrogar seu próprio mandato. A questão de prorrogação do mandato acho que é muito sensível para a nossa democracia”, argumentou Rodrigo Maia.

De acordo com informações, a comissão mista que vai avaliar a possibilidade de adiamento e transferência das datas do calendário eleitoral brasileiro, deve ser criada na próxima semana, logo após a posso do Ministro Luís Roberto Barroso na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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