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Petrobras anuncia novas modalidades comerciais para venda de gás natural

A Petrobras aprovou nesta sexta-feira, (10/05), novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural, tanto para distribuidoras estaduais quanto para consumidores livres. Para as distribuidoras, a empresa oferecerá um mecanismo de redução de preço nos contratos de venda de gás natural em vigor, com base em sua performance. Com essa iniciativa, as distribuidoras poderão alcançar uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, somando-se à queda já acumulada de cerca de 25% desde o início de 2023, podendo chegar a até 35%. A redução de preço para as distribuidoras não está relacionada ao gás de botijão, conhecido como gás liquefeito de petróleo (GLP).

Para os consumidores livres, a Petrobras apresentará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas, fortalecendo o processo de abertura de mercado e contribuindo para um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado.

A empresa esclareceu que o preço final do gás natural para os consumidores não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela Petrobras, mas também por outros fatores como o custo do transporte até a distribuidora, o portfólio de suprimento de cada distribuidora, suas margens e os tributos federais e estaduais. No caso do GNV (gás natural veicular), a margem dos postos de revenda também influencia o preço final. As tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais.

A Petrobras também informa que os preços do gás natural já haviam sido ajustados em 1º de maio, com uma redução média de 1,5% em reais por metro cúbico (R$/m³) da molécula vendida às distribuidoras, em comparação ao início do trimestre fevereiro-março-abril de 2024. Essa queda de preços refletiu a redução no preço do petróleo Brent e a valorização do dólar, conforme indicadores de referência previstos nos contratos.

Desde o início de 2023, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução de cerca de 25%, resultado não apenas das atualizações contratuais, mas também do impacto dos novos produtos e contratos de venda de gás natural mais competitivos implementados em janeiro de 2024.

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