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OMS alerta sobre riscos do ácido valpróico para mulheres em idade fértil

[Foto: Imagem ilustrativa]

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado sobre os riscos associados ao uso de ácido valpróico (valproato de sódio) em mulheres e meninas em idade fértil. O comunicado, divulgado recentemente, traz novas diretrizes sobre o uso da substância para o tratamento de epilepsia e transtorno bipolar.

Segundo a OMS, o ácido valpróico não deve ser prescrito para mulheres em idade fértil devido ao alto risco de defeitos congênitos e transtornos do desenvolvimento em crianças expostas à substância no útero. Para esses casos, a OMS recomenda que a primeira linha de tratamento para crises epilépticas seja com lamotrigina ou levetiracetam.

Para as mulheres que já fazem uso de ácido valpróico, a OMS recomenda o uso de contracepção efetiva, sem interrupção, durante todo o período de tratamento. Além disso, recomenda que as pacientes sejam informadas sobre os riscos associados ao uso do ácido valpróico durante a gravidez e encaminhadas para aconselhamento contraceptivo caso não estejam utilizando um método efetivo.

Segundo a organização, a escolha do método contraceptivo deve ser avaliada individualmente em cada caso, pelo médico que acompanha a paciente, envolvendo a mulher no processo de tomada de decisão.

Caso a mulher planeje engravidar, um profissional médico, com atuação no manejo de epilepsia/transtorno bipolar em mulheres grávidas, irá considerar opções de tratamento alternativas, avaliando os pontos positivos e negativos de cada alternativa.

A OMS alerta que as mulheres em uso de ácido valpróico devem ser informadas da necessidade de consultar o médico assim que planejarem a gravidez, informando o uso da medicação ao profissional médico. Caso a gravidez já tenha ocorrido a mulher deve também consultar o médico para uma orientação adequada. O início ou a interrupção de tratamentos devem passar por orientação médica.

A OMS destaca que todos os esforços devem ser feitos para aditar um tratamento alternativo apropriado antes da concepção. Se a mudança não for possível, a mulher deve receber mais aconselhamento sobre os riscos do ácido valpróico para o feto, a fim de apoiar sua tomada de decisão informada.

A OMS recomenda ainda que um especialista revise periodicamente se o ácido valpróico é o tratamento mais adequado para a pessoa.

Para maiores esclarescimento e orientação, um médico deve ser consultado.

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