Ministro Luís Roberto Barroso assume a presidência do STF e CNJ, com foco na pacificação e na consolidação democrática
[Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF]
O ministro Luís Roberto Barroso assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com um discurso centrado na busca por consensos para o desenvolvimento e fortalecimento da democracia brasileira. Sua posse foi marcada por apelos à união e à pacificação do país, deixando de lado antagonismos artificiais e destacando temas essenciais como o combate à pobreza, o desenvolvimento econômico e social sustentável, e a liderança global em questões ambientais.
Barroso enfatizou a importância de superar antagonismos artificiais e promover a pacificação do país. Defendeu a necessidade de focar em denominadores comuns, buscando consensos em prol do Brasil. Destacou temas como combate à pobreza, desenvolvimento econômico e social sustentável, valorização da livre-iniciativa, e prioridade para a educação básica.
O novo presidente delineou três eixos para sua gestão: conteúdo (eficiência da justiça, avanço nos direitos fundamentais e contribuição para o desenvolvimento), comunicação (melhorar a interlocução com a sociedade) e relacionamento (abertura para a sociedade). Ressaltou que integridade, civilidade e confiança são essenciais na condução desses eixos.
Barroso abordou a importância da segurança, tanto jurídica quanto democrática e humana. Destacou a necessidade de eleições limpas, liberdades públicas e respeito às instituições. Mencionou os desafios democráticos atuais, incluindo inclusão social, luta contra desigualdades e aprimoramento da representação política.
O presidente salientou o papel do STF e do Judiciário na proteção dos direitos fundamentais, reconhecendo avanços em direitos indígenas, das pessoas com deficiência, preservação do meio ambiente, entre outros. Enfatizou que a defesa dos direitos humanos não é progressista, mas uma causa da dignidade humana.
O discurso de posse do novo presidente do STF pode ser conferido clicando aqui.
Com informações da Comunicação do STF.