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Estudo Nacional ENANI-2024 avaliará estado nutricional de crianças brasileiras. Visitas começam em 29 de abril

[Foto: Thamyres Ferreira/MS]

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2024), promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com universidades federais e estaduais, se prepara para visitar 15 mil famílias em todo o Brasil. A pesquisa, coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem como objetivo avaliar as práticas de aleitamento materno, hábitos alimentares, peso, altura e deficiência de vitaminas e minerais em crianças brasileiras de até seis anos e suas mães.

Segundo o ministério da saúde, após a pandemia de covid-19, a perda de renda e a interrupção ou redução do acesso a serviços de saúde afetaram diretamente o estado nutricional das crianças, gerando vulnerabilidades imediatas e riscos de médio e longo prazo. O estudo buscará compreender esse cenário pós-pandêmico, visando apoiar o redirecionamento de políticas públicas e orientar ações em nível nacional.

A pesquisa terá início em 29 de abril e contará com cinco ondas de coleta de dados em 124 municípios de todos os estados do país. Os entrevistadores visitarão domicílios para coletar informações sobre amamentação, consumo alimentar e realizar medidas de peso e altura, seguindo padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, será agendada uma segunda visita para coleta de sangue de mães e crianças a partir de seis meses, para análise de hemograma completo e marcadores de deficiência de vitaminas e minerais. As amostras de sangue coletadas comporão um biorrepositório para análises futuras.

O estudo também avaliará o ambiente alimentar comunitário, incluindo a disponibilidade, qualidade e variedade de alimentos nas proximidades das residências. A pesquisa visa fornecer um retrato atualizado da nutrição infantil no Brasil e subsidiar políticas públicas voltadas para a promoção da saúde e bem-estar das crianças brasileiras.

Os municípios que serão visitados:

1ª onda: 29 de abrilRJ Rio de Janeiro (capital), Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, São Gonçalo, Itaguaí e Campos dos Goytacazes
ES Vitória, Serra e Vila Velha
RO Porto Velho e Ji-Paraná
TO Palmas e Araguaína
AC Rio Branco
AM Manaus, Itacoatiara e Parintins
AP Macapá e Santana
2ª onda: 3 de junhoSP São Paulo (capital), Campinas, Diadema, Guarulhos, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, São Vicente e Sorocaba
MA São Luís, Caxias, Imperatriz e São José de Ribamar
PA Belém, Ananindeua, Cametá, Castanhal, Marabá, Parauapebas e Santarém
RS Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, São Leopoldo e Viamão
3ª onda: 1º de julhoDF Brasília
GO Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Formosa, Jataí, Luziânia, Planaltina, Senador Canedo e Valparaíso de Goiás
MT Cuiabá, Cáceres, Nova Mutum, Rondonópolis, Sorriso, Tangará da Serra
MS Campo Grande, Corumbá, Dourados, Ponta Porã
PI Teresina
4ª onda: 5 de agostoPR Curitiba, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Cascavel, Colombo, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa
SC Florianópolis, Criciúma, Gaspar, Itajaí, Joinville, Lages e Tubarão
MG Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Uberlândia
5ª onda: 4 de novembroPE Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina
AL Maceió e Arapiraca
SE Aracaju
BA Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Lauro de Freitas, Porto Seguro e Vitória da Conquista
CE Fortaleza, Caucaia e Juazeiro do Norte
RN Natal e Parnamirim
PB João Pessoa e Campina Grande
RR Boa Vista
Fonte: Ministério da Saúde
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