Barroso e Tarcísio discutem uso de câmeras corporais na PM de São Paulo
[Foto: Arquivo / Nelson Jr. / SCO / STF]
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, se reuniu nesta sexta-feira (14) com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para discutir o uso de câmeras corporais pela Polícia Militar do estado.
Durante o encontro, realizado no Palácio dos Bandeirantes, o comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, apresentou detalhes sobre o funcionamento do sistema, abordando o acionamento, captação e armazenamento das imagens. Barroso também tirou dúvidas sobre a tecnologia utilizada.
Além do governador e do comandante, participaram da reunião o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e outras autoridades estaduais.
Ampliação do programa de câmeras
Tarcísio de Freitas destacou que o modelo atual de armazenamento das imagens por três meses gera altos custos, o que impacta o orçamento da segurança pública. Segundo o governador, a busca por soluções mais eficientes permitirá aumentar o número de dispositivos em uso. Atualmente, 10 mil policiais utilizam câmeras, número que pode ser ampliado para 12 mil em breve e 15 mil posteriormente.
Barroso demonstrou satisfação com a disposição do governo estadual em manter e expandir o uso das câmeras, política que tem sido apontada como uma importante ferramenta de transparência e controle na atuação policial.
Decisão sobre o uso das câmeras
O ministro do STF é relator da Suspensão de Liminar (SL) 1696, que trata da implantação das câmeras corporais. Na última terça-feira (11), ele prorrogou o prazo para que o governo paulista apresente informações sobre a adoção prioritária do equipamento e os indicadores usados para avaliar sua efetividade.
Barroso afirmou que a discussão é um exemplo de como o diálogo institucional pode contribuir para o aprimoramento da segurança pública, tema que considera uma das principais preocupações do país. Ele deverá analisar um recurso recente do governo paulista sobre a política de uso das câmeras antes de tomar uma decisão definitiva.
Com informações da Comunicação do STF.