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Ampliação da vacinação contra a gripe é recomendada pelo Ministério da Saúde

[Foto: Aline Souza / GE]

O Ministério da Saúde passará a recomendar, a partir desta segunda-feira (15/05), a ampliação da vacinação contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade no Brasil. Mais de 80 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan foram distribuídas no país.

A orientação, segundo o Ministério, atende a pedidos de estados e municípios, que poderão utilizar as vacinas estocadas para adotar estratégias locais a fim de operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região.

Com a nova recomendação, o governo federal espera vacinar 90% da população e ampliar a cobertura vacinal antes da chegada do inverno, momento em que as infecções respiratórias tendem a aumentar no país.

O Ministério da Saúde reforça que a imunização “é fundamental, porque reduz a carga da doença, especialmente em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde”.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é necessário retomar a confiança da população nas vacinas.

“Quero convidar a união de todos pelo nosso Movimento Nacional pela Vacinação, um movimento do Ministério da Saúde, dos estados, dos municípios e de toda a sociedade civil. A ciência voltou, e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas. Essa é uma missão de todos nós”, disse a ministra.

Até o momento, foram registradas a aplicação de 21 milhões de doses da vacina contra a influenza, representando cerca de 30% do grupo prioritário.

As vacinas influenza são fabricadas “com vírus inativado, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença”.

De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas “são bem toleradas”, mas em alguns casos podem ocorrer manifestações como dor no local da injeção, que geralmente são “resolvidas em 48 horas”.

Ainda segundo a pasta, o imunizante pode ser administrado juntamente com outras vacinas do calendário vacinal, e sua composição e concentração de antígenos são atualizadas a cada ano, sempre seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, lembra que a vacina é composta por vírus inativado e estimula o sistema imunológico a produzir defesa.

“A vacina é segura e composta de vírus não ativado. Como qualquer imunizante, ela estimula o sistema imunológico a produzir defesa. Então, é comum a pessoa ter uma sensação de dor no corpo ou uma eventual febre baixa. Isso nada mais é do que o próprio organismo reagindo contra os antígenos que foram injetados com a vacina”, explica Eder Gatti.Regenerate response

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