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Vacina contra chikungunya do Butantan mantém alta eficácia em adolescentes após um ano

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[Foto: Richard Souza / AEF]

A vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, manteve a produção de anticorpos em 98,3% dos adolescentes imunizados após um ano da aplicação. O dado foi revelado por um ensaio clínico de Fase 3, realizado com 750 adolescentes de 12 a 17 anos, que vivem em áreas endêmicas do Brasil.

Os primeiros resultados do estudo, publicados em setembro de 2024 na revista científica The Lancet Infectious Diseases, apontaram que 99,1% dos voluntários ainda mantinham a proteção seis meses após a vacinação.

Pesquisa no Brasil

O estudo clínico no Brasil teve início em 2022 e abrange adolescentes de cidades com grande circulação do vírus, como São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Laranjeiras (SE), Recife, Manaus, Campo Grande (MS) e Boa Vista.

Ensaios internacionais e aprovação

Antes dos testes em adolescentes, ensaios clínicos de Fase 3 foram realizados nos Estados Unidos, envolvendo cerca de 4 mil voluntários adultos com idades entre 18 e 65 anos. Os resultados demonstraram uma imunogenicidade de 98,9%, mantida por pelo menos seis meses, levando à aprovação da vacina nos EUA pela Food and Drug Administration (FDA) e na Europa pela European Medicines Agency (EMA).

Com base nesses resultados, o Instituto Butantan e a Valneva solicitaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização definitiva para aplicação da vacina no Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

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