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Trabalhadores dos Correios, em São Paulo, iniciam greve; Empresa assegura operação normal

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[Foto: Divulgação / Correios]

Os trabalhadores dos Correios em São Paulo iniciaram uma greve nesta sexta-feira, 9 de agosto, após decisão tomada em assembleia realizada na última quarta-feira. A mobilização ocorre em meio a demandas por reajuste salarial e redução no custeio dos planos de saúde, com adesão de cerca de 80% dos funcionários, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo (Sintect-SP). A categoria já havia realizado uma paralisação de 24 horas na última segunda-feira.

Os Correios informaram que as agências continuam funcionando normalmente, com 92% do efetivo em atividade, e que medidas como o remanejamento de profissionais e a realização de horas extras foram adotadas para garantir o atendimento aos clientes. A empresa destacou que todas as entregas estão sendo realizadas sem interrupção.

Sobre a paralisação, o SINTECT-SP convocou outros sindicatos a aderirem também ao movimento, clamando por uma mobilização nacional. o sindicato publicou: “Diante dessa realidade, o SINTECT-SP convoca os sindicatos que ainda não aderiram à greve a anteciparem suas assembleias, fortalecendo a luta em todo o Brasil. A mobilização nacional é fundamental para pressionar a ECT a apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos trabalhadores“.

A proposta apresentada pela empresa, rejeitada pelos trabalhadores, inclui um aumento salarial de 6,05% a partir de janeiro de 2025 e um reajuste de 4,11% nos benefícios, já a partir de agosto deste ano. Além disso, os Correios propuseram um aumento de 20% na função para empregados motorizados e uma redução na coparticipação do plano de saúde, de 30% para 15%, com implementação prevista para o próximo mês.

A empresa também anunciou a abertura de concurso público para vagas na área de medicina e segurança do trabalho, além de um processo seletivo nacional para vagas de nível médio e superior, com contratações previstas para dezembro de 2024. Como parte das medidas adicionais, foi oferecido um vale alimentação/refeição extra de R$ 50,93 nos meses de agosto a dezembro de 2024 para empregados com remuneração até R$ 7,3 mil, além de um “vale-peru” de R$ 1.120,47, a ser pago em dezembro.

Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira, dia 14 de agosto, para discutir os rumos da greve. Até lá, os trabalhadores devem seguir com a paralisação.

Com informações da Comunicação dos Correios e da Agência Brasil.

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