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Ex-Presidente Fernando Collor pede perdão pelo confisco de saldos de cadernetas de poupança em seu governo

[Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado]

O ex-Presidente e atual Senador pelo estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello, pediu desculpas nesta segunda-feira (18),pelo confisco de saldos de cadernetas de poupanças e de contas correntes no Brasil, fato que ocorreu em seu governo.

Fernando Collor de Mello foi o 32º Presidente do Brasil e governou o País entre os anos de 1990 e 1992 quando então renunciou ao cargo pouco antes do inicio da sessão que julgaria seu impeachment.

O Senador utilizou de uma rede social para dizer que a decisão de implantar o Plano Collor, classificada como “dificílima” teria sido tomada com o principal objetivo de conter a hiperinflação que o Brasil passava na ocasião, de 80% ao mês.

De acordo com o atual senador, na ocasião, os brasileiros mais “pobres” eram os maiores prejudicados pela inflação, que perdiam o poder de compra em questão de dias. Collor acrescentou: “pessoas estavam morrendo”. O ex-Presidente classificou o Plano como economicamente viável, mas politicamente sensível e apesar de entender que a decisão seria difícil, decidiu assumir o risco.

O Plano de Collor limitava saques no País, de 50 mil cruzeiros, moeda que substituiu o cruzado novo, com o objetivo de deter a inflação no Brasil. No entanto, o controle da inflação só foi alcançada no ano de 1994 com a implantação do Plano Real.

Na publicação desta manhã, o Senador aproveitou para pedir perdão para os brasileiros por ter implementado um Plano no Brasil que mesmo sabendo ser radical, acreditava que era o caminho certo. “Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos,” disse.

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