ENEM 2023 inova com provas coloridas para maior inclusão e acessibilidade

[Foto: Ilustrativa / LensGo]

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) anunciou uma inovação significativa em sua história de 25 anos, ao introduzir provas coloridas. Essa iniciativa visa aprimorar a acessibilidade, proporcionar uma experiência mais inclusiva e oferecer benefícios pedagógicos aos participantes. A mudança foi impulsionada pelas demandas dos próprios inscritos e está sendo liderada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A introdução de provas coloridas no ENEM tem o objetivo de melhorar a compreensão e a leitura das questões, especialmente para pessoas com deficiência visual ou baixa visão. O uso de cores diferentes torna informações cruciais mais distintas e realça o contraste entre o texto e o fundo, melhorando a legibilidade. Esse novo recurso de acessibilidade, juntamente com o tamanho da fonte, garante que as informações sejam verdadeiramente acessíveis a todos os participantes.

O Inep envolveu ativamente pessoas com baixa visão em discussões sobre acessibilidade. Eles destacaram como as provas coloridas poderiam aprimorar sua experiência. Esse envolvimento direto levou à implementação da inovação.

As provas também terão adaptações para pessoas com daltonismo, um distúrbio da visão que afeta a percepção das cores. Os itens pedagógicos não exigirão que daltônicos reconheçam cores específicas, eliminando qualquer ligação entre o sucesso nas provas e a habilidade de identificar cores. O uso de cores e tons diferentes facilita a distinção de elementos visuais com base na diferença de luminosidade e saturação, tornando o exame mais acessível.

Estudantes com diversos perfis, incluindo aqueles com leve daltonismo, expressaram otimismo em relação a essas mudanças. Eles acreditam que as provas coloridas tornarão o ENEM mais dinâmico e facilitarão a compreensão de questões que envolvem elementos visuais, como obras de arte.

O Inep prevê que a introdução de provas coloridas beneficie uma ampla variedade de participantes, tanto aqueles com deficiências visuais quanto outros perfis. A mudança é vista como uma forma de tornar o exame mais acessível e pedagogicamente vantajoso.