DNIT conclui retirada de veículos e inicia demolição da Ponte Juscelino Kubitschek
[Foto: Divulgação / PMTO]
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) finalizou, no final da manhã desta terça-feira (23), os trabalhos de remoção dos veículos que estavam sobre os restos da Ponte Juscelino Kubitschek, localizada na BR-226, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).
A operação de retirada começou na última terça-feira (21) e foi viabilizada após “a execução dos serviços preliminares na estrutura remanescente, como aterro do encabeçamento da ponte e uso de CBUQ para viabilizar a passagem veículos.”
Com a conclusão desta etapa, o DNIT informou que já iniciou as ações para a demolição da estrutura restante. Segundo informações da autarquia, o consórcio responsável pela construção de uma nova ponte na região deu início às perfurações necessárias para a colocação de explosivos, que serão utilizados na demolição.
A nova ponte será construída no local para restabelecer o tráfego seguro na rodovia e melhorar a conectividade entre os estados do Maranhão e Tocantins.
Bombonas de agrotóxicos
A retirada das bombonas de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, será retomada no final de abril, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O acidente, ocorrido em dezembro de 2024, deixou três caminhões transportando ácido sulfúrico e agrotóxicos submersos a uma profundidade de mais de 40 metros.
De acordo com o Ibama, as condições de segurança para mergulhos foram comprometidas devido ao aumento da vazão do rio causado pela abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), administrada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste). A retirada completa do material químico deve levar cerca de 145 dias de mergulhos, conforme o plano elaborado pela empresa contratada para a operação.
“Considerando as dificuldades relacionadas à profundidade do rio no local do acidente – mais de 40 metros, a vazão de água, visibilidade entre outros aspectos – estimou-se a necessidade de 145 dias de mergulhos para a retirada de todo o material do leito do rio, conforme indicado no Plano de Mergulho da Empresa Port Ship, contratada pela Ambipar [Ambipar Participações e Empreendimentos S/A] para a atividade”, informou o Ibama.
Até o momento, 29 bombonas com 20 litros de agrotóxicos cada foram recuperadas. Entretanto, com a intensificação das chuvas e o consequente aumento do volume do rio, as operações de resgate foram suspensas em janeiro. O Ibama alertou sobre o risco de as bombonas serem deslocadas para outras regiões devido à forte correnteza.
*Com informações de Ibama e Dnit