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Dados apontam queda nos casos de dengue no estado do Rio de Janeiro

[Foto: Divulgação / Raquel Portugal / Fundação Oswaldo Cruz]

O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou, nesta segunda-feira (06/05), que o estado retornou ao nível 1 do Plano de Contingência Estadual contra a Dengue, após registrar mais uma semana de queda nos números da doença. Segundo o Panorama da Dengue, elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), cinco das nove regiões de saúde do Rio de Janeiro estão no nível mais baixo. O nível 1 indica que a quantidade de casos supera em até cinco vezes o limite máximo esperado para uma determinada época, com base nos dados da última década.

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, destacou que, apesar da melhora, é necessário manter a vigilância e as ações de prevenção contra a dengue, já que os casos ainda estão acima da média esperada para o período.

“A dengue está recuando, mas ainda não podemos baixar a guarda. Ainda temos muitos casos e precisamos que a população continue alerta e se previna combatendo os focos de água parada em casa”, alerta a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello. “Apesar de ser o primeiro degrau, ainda estamos em alerta. O número de casos continua acima do da média para este período do ano. E nem todas as regiões estão na mesma situação”, disse a secretária.

A Região Norte permanece no nível 3, o mais alto da escala, enquanto a Região Serrana caiu do nível 3 para o 2, assim como o Médio Paraíba. A Metropolitana II subiu do nível 1 para o 2. A avaliação de risco analisou os dados referentes às semanas epidemiológicas (SE) de 14 a 16, que correspondem ao período de 31/03/2024 a 20/04/2024.

Além disso, o Panorama da Dengue também apontou uma redução no número de atendimentos por suspeita de dengue nas UPAS estaduais, indicando uma tendência de queda nos casos da doença.

Até o dia 6 de maio, o estado do Rio de Janeiro já havia registrado 233.566 casos prováveis de dengue e confirmou 139 óbitos relacionados à doença. A taxa de incidência acumulada é de 1.455 casos por 100 mil habitantes.

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