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Conheça o ConnectBreathe: Dispositivo que busca diagnosticar e apoiar tratamento de doenças respiratórias

Uma estudante de São Paulo desenvolveu um dispositivo que tem como objetivo diagnosticar e apoiar o tratamento de doenças respiratórias. Ana Elisa Brechane da Silva, de 16 anos, é estudante da rede estadual de Santa Rita d’Oeste. Ela foi premiada na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e selecionada pela segunda vez para a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Isef), encerrada na última sexta-feira (17/05).

O ConnectBreathe é um sistema biomédico multiplataforma desenvolvido para fisioterapia respiratória, integrando análise e fortalecimento da musculatura pulmonar através de manovacuometria digital e gameterapia.

Ana Elisa explica que o dispositivo pode diagnosticar doenças como asma, bronquite e enfisema pulmonar, além de fortalecer a musculatura respiratória de pacientes, inclusive aqueles acometidos pela Covid-19.

“O ConnectBreathe pode fazer o diagnóstico do sistema respiratório dos pacientes para doenças como asma, bronquite, enfisema pulmonar, também pode fazer o tratamento para fortalecer a musculatura respiratória desses pacientes e de quem foi acometido por Covid, por exemplo”, explicou a estudante.

O dispositivo inclui duas válvulas para resistência respiratória e um aplicativo móvel com jogos digitais para tornar os exercícios respiratórios mais lúdicos e motivantes, buscando promover maior adesão ao tratamento.

Conquistas e futuro

Na Febrace, a estudante recebeu quatro premiações, incluindo o 1º lugar na categoria Ciências e Saúde, garantindo sua participação na Isef. Um dos momentos mais emocionantes para Ana foi receber um prêmio das mãos de Iberê Thenório e Mariana Fulfaro, do canal Manual do Mundo, que ela acompanha desde criança.

“Eu recebi um dos prêmios de destaque entregues pelo Iberê Thenório e Mariana Fulfaro, do Manual do Mundo, um canal que assisto e acompanho desde criança. Foi um choque para mim, que venho de uma cidade tão pequena. Não tenho como explicar a minha reação e emoção em receber um prêmio feito pelo Iberê”, comemorou.

Ana expressou seu desejo de continuar desenvolvendo o ConnectBreathe e seguir uma carreira universitária ligada à área. “Espero que consiga continuar a desenvolver esse projeto. Gostaria muito de cursar faculdade em uma área que esteja ligada a ele, e quem sabe continuar ajudando em várias condições e outras situações cotidianas”, finaliza a estudante.

*Com informações de Governo do estado de SP

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