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Concurso unificado no RS poderá ser adiado

[Foto: Ilustrativa / LensGO]

O ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta sexta-feira (03/05) que a decisão sobre um possível adiamento das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no estado do Rio Grande do Sul será anunciada nas próximas horas. Pimenta declarou: “No mais tardar, até o início da tarde de hoje, a gente precisa ter uma orientação definitiva sobre a realização do concurso”.

Enquanto isso, o boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado nesta manhã, apresenta um cenário preocupante: 31 mortes foram registradas em decorrência das chuvas em todo o estado. Além disso, há 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. O impacto dos temporais se estende a 235 municípios, afetando um total de 351.639 pessoas. Desse contingente, 17.087 estão desalojadas e 7.165 encontram-se em abrigos. Segundo o governador Eduardo Leite, é esperado que esses números aumentem nos próximos dias.

Impacto financeiro

Segundo Pimenta, a possibilidade de postergar o concurso implicaria um custo significativo, estimado em R$ 50 milhões, considerando os mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país.

“A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões. São mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país. A princípio, a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul, do ponto de vista jurídico, é muito questionável. Outra hipótese que existiria é a suspensão total do concurso. A não ser que haja alguma decisão judicial nesse sentido”, disse.

Pimenta ressaltou a importância de garantir segurança jurídica para todos os envolvidos no processo.

“O que estou afirmando é que nós vamos buscar segurança jurídica porque alguém poderia me perguntar: deve ser judicializado para que não ocorra prova no Rio Grande do Sul? É muito provável [que aconteça].

Ainda segundo o ministro, é possível que a situação seja judicializada, tanto para garantir a realização das provas no Rio Grande do Sul quanto para questionar possíveis adiamentos em outros estados.

“Como é provável que seja judicializado em outros estados para garantir que a prova ocorra. Não podemos levar o concurso para uma insegurança jurídica. Vamos tomar uma decisão consolidada no decorrer das próximas horas para garantir a tranquilidade e a segurança jurídica necessária para todas as pessoas que vão participar desse certame”, concluiu Paulo Pimenta.

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