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Banco Central do Brasil apresenta o Drex (Real Digital): A moeda digital brasileira

[Foto: Divulgação / BCB]

A crescente atenção global em torno das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs, sigla em inglês para Central Bank Digital Currency) tem gerado avanços significativos no cenário financeiro. Diversos bancos centrais, abarcando praticamente o total do PIB mundial, estão se dedicando a estudar, explorar e testar projetos relacionados à CBDC, abrangendo aspectos operacionais e tecnológicos de um sistema dessa natureza.

As CBDCs carregam o potencial de otimizar a eficiência do mercado de pagamentos de varejo, ao mesmo tempo em que fomentam a competição e a inclusão financeira para indivíduos com acesso limitado aos serviços bancários. A pandemia global realçou a importância dos meios digitais de pagamento para alcançar a população mais vulnerável.

No contexto brasileiro, o Banco Central (BC) tem acompanhado essa tendência há alguns anos e, desde agosto de 2020, estabeleceu um grupo de trabalho para analisar a viabilidade da emissão de uma moeda digital nacional.

Com base nos resultados preliminares, o BC instituiu um fórum periódico para discutir o assunto com sua equipe técnica. Essas discussões conduziram:

  • à publicação das diretrizes do Real Digital (agora denominado Drex) em maio de 2021;
  • à realização de uma série de webinários para debater com a sociedade as possíveis aplicações do Real Digital (agora denominado Drex); e
  • ao desafio Lift Challenge Real Digital (agora denominado Drex).

Agora, sob a nova designação de Drex, o projeto avança para tornar a vida dos cidadãos brasileiros mais conveniente e eficaz. O Banco Central do Brasil (BCB) reformulou e renomeou a moeda digital de banco central para Drex. O nome, oriundo da combinação de letras, projeta uma imagem moderna e forte. As letras “d” e “r” evocam a predecessora Real Digital (agora denominado Drex), o “e” refere-se ao eletrônico, enquanto o “x” simboliza modernidade e conectividade, destacando a tecnologia de registro distribuído (DLT) adotada pelo Drex, a mesma empregada pelo bem-sucedido Pix.

O conceito visual do Drex, integrado à ampla modernização promovida pelo Banco Central, conhecida como Agenda BC#, se vale da tipografia e elementos gráficos característicos do universo digital. A presença das duas setas no “d” sugere uma transação, simbolizando a evolução do Real para o meio digital, enfatizando sua agilidade. A mudança de cores, do azul ao verde claro, comunica a ideia de “transação concluída”.

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