Autoridades de Saúde alertam sobre riscos da automedicação na em casos de Dengue
Em meio à epidemia de dengue no Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) expressa preocupação com o uso indiscriminado de medicamentos, o que pode agravar a doença. O alerta destaca os perigos da automedicação, especialmente o uso de anti-inflamatórios, que podem aumentar o risco de sangramento em casos de dengue, onde a contagem de plaquetas tende a diminuir.
A médica e assessora técnica da subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária em Saúde, Daniela Vidal, ressalta a importância de buscar atendimento médico em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, em vez de recorrer à automedicação. O alerta ganha relevância com o aumento significativo de casos de dengue no estado, atingindo 100.651 casos prováveis em 2024, quase o dobro em comparação ao ano anterior.
A lista de anti-inflamatórios contraindicados inclui cetoprofeno, ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco e aspirina, bem como corticosteroides como prednisona, dexametasona e betametasona. Para lidar com a demanda crescente, a SES-RJ estabeleceu um fluxo de atendimento exclusivo para pacientes com sintomas de dengue e ampliou as salas de hidratação em 11 das 27 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual. Essas medidas visam garantir o atendimento adequado aos casos de dengue e evitar a automedicação prejudicial.
Com informações da Comunicação do Governo do RJ.