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Especialistas pedem fortalecimento da política educacional inclusiva na rede regular de ensino

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[Foto: Ilustrativa]

Durante a primeira audiência pública conjunta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), realizada na última quarta-feira (10/05), especialistas defenderam o aprimoramento da política educacional inclusiva na própria rede regular de ensino, independente do apoio a organizações da sociedade civil que prestam apoio a esse tipo de aprendizado.

A avaliação é de que é necessário fortalecer o sistema nacional inclusivo e reforçar as dotações orçamentárias do setor para favorecer a superação de barreiras que ainda reforçam a discriminação, o racismo e o preconceito.

Os especialistas ressaltam a importância de ações como a formação de professores, estratégias para atender a singularidade dos estudantes, elaboração de metodologias e material de ensino específicos e transporte escolar adaptado.

O ciclo de audiências públicas prevê três debates que discutirão o papel e as condições das escolas e instituições especializadas no atendimento educacional aos estudantes com deficiência, na perspectiva da inclusão social.

O segundo debate será em 17 de maio. O ciclo foi proposto pelos senadores Mara Gabrilli (PSD-SP), Teresa Leitão (PT-PE) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

Em 2022, o número de matrículas na educação especial chegou a 1,5 milhão, um aumento de 29,3% em relação a 2018, segundo a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As matrículas estão distribuídas da seguinte forma: 49% na rede municipal; 31,2% na rede estadual; 0,8% na rede federal; e 19% na rede privada.

A ampliação do acesso à educação inclusiva é fundamental para garantir a inclusão social e a igualdade de oportunidades para todas as pessoas.

Com informações da Agência Senado.

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