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Tétano: 30 em cada 100 infectados morrem, aponta Ministério da Saúde

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[Foto: Rodrigo Nunes / MS]

O Ministério da Saúde iniciou, na segunda-feira (16/12), a quarta fase da campanha “Vacinação de rotina: vacina é para toda vida”, com foco na imunização contra o tétano, doença que mata cerca de 30 a cada 100 pessoas infectadas. A iniciativa busca reforçar a importância de manter o calendário vacinal em dia, e lembra que a vacina é a principal forma de prevenção, estando disponível gratuitamente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

O tétano é uma doença grave, não contagiosa, causada pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, água, fezes de animais e em objetos enferrujados, como pregos e agulhas. A infecção ocorre quando a bactéria entra no organismo por meio de cortes, perfurações ou feridas contaminadas. A doença ataca o sistema nervoso, provocando contrações musculares intensas e podendo levar à morte em casos graves.

A campanha destaca a necessidade de reforço da vacina a cada 10 anos para pessoas maiores de 7 anos de idades. Em situações de ferimentos graves, o intervalo deve ser reduzido para 5 anos. Para crianças menores de 7 anos, o esquema vacinal inclui três doses da vacina penta (DTP + HiB + Hepatite B), administradas aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de reforços aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina tríplice bacteriana (DTP).

Gestantes também devem se vacinar. A vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) é recomendada a cada gestação, a partir da 20ª semana. O objetivo é proteger a mãe e prevenir o tétano neonatal, que pode acometer recém-nascidos nos primeiros 28 dias de vida.

De acordo com o ministério, além da imunização, o uso de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas, é essencial para trabalhadores rurais, da construção civil e pessoas que realizam atividades que aumentam o risco de acidentes.

A atualização do esquema vacinal deve ser feita nas unidades básicas de saúde ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), conforme o Calendário Nacional de Vacinação. A recomendação também é válida para viajantes que se deslocam para locais onde a vacina não está facilmente disponível.

*Com informações de Ministério da Saúde

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