
O senador colombiano Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia pelo partido Centro Democrático, foi baleado neste sábado (07/06) durante um evento de campanha em Bogotá. O ataque ocorreu em um parque no bairro Fontibón e deixou o político em “estado crítico”, segundo informações da Fundação Santa Fé de Bogotá, hospital onde ele está internado.
De acordo com comunicado do partido, Uribe foi atingido por dois tiros disparados por homens armados. Outras duas pessoas também ficaram feridas. Um adolescente de 15 anos foi apreendido no local com uma arma de fogo, conforme informou a Procuradoria-Geral da Colômbia, que está conduzindo as investigações.
O senador passou por procedimento neurocirúrgico e vascular periférico durante a madrugada de domingo (8). A esposa de Uribe afirmou nas redes sociais que ele “está lutando pela vida”.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ordenou a abertura de uma investigação sobre o atentado.
Itamaraty
O Itamaraty publicou uma nota condenando o ataque e expressou solidariedade e desejo de recuperação para o senador.
“O governo brasileiro condena firmemente o ataque contra o senador Miguel Uribe Turbay, em Bogotá, na Colômbia, no final da tarde de ontem (7/6).
Ao expressar sua solidariedade ao senador e a sua família e desejos de pronta recuperação, o Governo brasileiro manifesta seu mais veemente repúdio a qualquer forma de violência política.
O Brasil saúda a pronta detenção do suspeito pelas autoridades colombianas e confia na plena apuração do caso.”
Estados Unidos
O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também condenou o ataque, classificando o episódio como um ato de violência contra a democracia e o livre exercício da política no país.
“Os Estados Unidos condenam veementemente a tentativa de assassinato do senador Miguel Uribe. Trata-se de uma ameaça direta à democracia e resultado da retórica violenta esquerdista vinda dos mais altos escalões do governo colombiano. Tendo testemunhado em primeira mão o progresso da Colômbia nas últimas décadas na consolidação da segurança e da democracia, o país não pode se dar ao luxo de retornar aos dias sombrios da violência política. O presidente Petro precisa conter a retórica inflamatória e proteger as autoridades colombianas. Oramos com a família, os entes queridos e os apoiadores de Miguel. Os responsáveis por este ataque devem enfrentar a justiça.”