
[Foto: Reprodução de vídeo / Instagram]
O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, publicou uma atualização nas redes sociais informando que decidiu, junto com sua comitiva, deixar Israel por conta própria. O grupo está no país desde antes do agravamento do conflito com o Irã, iniciado na noite de sexta-feira (13/06), com ataques israelenses.
“Entramos no segundo dia de conflito em Israel […] Estamos em segurança, mas o clima permanece tenso”, escreveu o prefeito. Segundo ele, até o momento, não houve “nenhum tipo de suporte concreto por parte do governo brasileiro”.
Diante da incerteza, o grupo, segundo informou Rezende, decidiu organizar o retorno ao Brasil de forma independente. “Nosso grupo decidiu deixar o país por conta própria, com o objetivo de retornar às nossas cidades”, completou o prefeito.
Ministério das Relações Exteriores
O governo brasileiro informou, na tarde deste sábado (14/06), que está acompanhando de perto a situação de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais que se encontram em Israel no momento do agravamento do conflito com o Irã. Os representantes brasileiros estão no país a convite do governo israelense, para participar de agendas oficiais.
Com o início das hostilidades, o Aeroporto Internacional de Tel Aviv teve suas operações temporariamente suspensas, impedindo o retorno imediato dos visitantes estrangeiros.
Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato direto com as delegações.
Segundo informou a pasta, “secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras.” Até o momento, as autoridades israelenses recomendam que as comitivas permaneçam abrigadas no país, aguardando condições mais seguras para deslocamento, seja por via aérea ou terrestre.
De acordo com o ministério, o “Ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira.”