
[Banco Central do Brasil / Foto: Leonardo Sá / Agência Senado]
[Foto: Leonardo Sá / Agência Senado]
O mercado financeiro reduziu para 2,16% a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (08/09) pelo Banco Central (BC). Na semana passada, a expectativa era de 2,19%.
Para os anos seguintes, a previsão é de alta de 1,85% em 2026 e 1,88% em 2027.
No segundo trimestre de 2025, o PIB cresceu 0,4%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da desaceleração em relação ao primeiro trimestre (1,3%), o resultado levou a economia ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.
Inflação
A estimativa para a inflação de 2025 foi mantida em 4,85%, interrompendo 14 semanas consecutivas de queda. Há quatro semanas, a previsão era de 5,05%.
Para 2026 e 2027, as expectativas são de 4,3% e 3,94%, respectivamente. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância entre 1,5% e 4,5%.
Em julho, o IPCA registrou alta de 0,26%, influenciado pelo aumento na conta de energia. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,23%, acima do teto da meta.
Juros
A taxa básica de juros, a Selic, está em 15% ao ano, mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) após sete aumentos seguidos. A projeção do mercado é de que o índice permaneça neste patamar até o fim de 2025.
Para os anos seguintes, a previsão é de 12,5% em 2026 e 10,5% em 2027. O Copom informou que, por enquanto, pretende manter os juros, mas não descarta novas altas diante das incertezas externas.
Câmbio
O boletim Focus também reduziu, pela terceira semana consecutiva, a estimativa para o dólar em 2025, projetando a moeda a R$ 5,55. A previsão era de R$ 5,56 na semana passada e de R$ 5,60 há um mês. Para 2026 e 2027, a expectativa segue em R$ 5,60.
*Com informações de BC