Rio de JaneiroSegurança e Defesa Civil

Patrulha Maria da Penha completa 5 anos atendendo mulheres em situação de violência

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A Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida (PMP-GV) comemora cinco anos de atividade, atingindo a expressiva marca de 264.086 atendimentos a mulheres em situação de violência. Este programa da Polícia Militar do Rio de Janeiro, com 47 equipes especializadas distribuídas por todo o estado, foi criado para enfrentar a violência contra a mulher de maneira estruturada.

Desde seu lançamento em 05 de agosto de 2019, o programa realizou 77.375 atendimentos a mulheres, inserindo 63.810 delas em acompanhamento regular. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 23,43% no número de atendimentos.

“O acolhimento integral à mulher é prioridade no nosso governo. Os resultados da Patrulha Maria da Penha demonstram a importância do programa para a segurança pública e justificam o investimento contínuo da nossa gestão. Isso inclui a aquisição de viaturas blindadas, capacitação de novos policiais e a instalação de salas lilases para acolhimento adequado das vítimas de violência”, afirma o governador Cláudio Castro.

Entre 05 de agosto de 2019 e 26 de julho deste ano, os policiais militares da PMP-GV realizaram 692 prisões, a maioria em flagrante por descumprimento de medida protetiva. Desse total, 171 prisões ocorreram na capital e Baixada Fluminense, enquanto 421 prisões foram registradas na região da Grande Niterói e municípios do interior, representando mais de 60% do total.

Os dados por Comando de Policiamento de Área (CPA) mostram a realidade da violência contra a mulher em todo o estado: 181 prisões na Região Serrana (7º CPA), 85 prisões no Sul Fluminense e Costa Verde (5º CPA), e 80 prisões no Norte e Noroeste do estado (6º CPA).

“A Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida é uma estratégia preventiva essencial para a segurança pública estadual. Mais de 10% das ocorrências atendidas por nossos policiais, via Central 190, estão relacionadas à violência contra a mulher. No primeiro semestre deste ano, atendemos mais de 47 mil ocorrências dessa natureza”, destaca o secretário da SEPM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

Estrutura e Parcerias

A PMP-GV não é destinada a atendimentos de emergência, mas ao acompanhamento de mulheres com medidas protetivas. Para agilizar a expedição dessas medidas e melhorar o acolhimento, o programa trabalha em parceria com a Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, secretarias municipais, guardas municipais e Centros de Referência no Atendimento à Mulher, além de instituições civis como LBV e RioSolidário.

Equipes e Ações

O programa é gerido pela Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da Polícia Militar e conta com 189 policiais voluntários, dos quais 49,45% são mulheres. As equipes são formadas por duplas de policiais do sexo masculino e feminino, com mais 479 policiais capacitados para o atendimento especializado. São 47 salas lilases distribuídas pelo estado, proporcionando um espaço exclusivo para o acolhimento das mulheres e seus filhos.

Em termos de perfil das assistidas, 40,61% são negras, 28,15% brancas, 0,12% indígenas, e 29,42% não informaram sua etnia. Quanto à idade, 42,9% têm entre 30 e 49 anos, 24,57% entre 20 e 29 anos, e 6,88% entre 50 e 59 anos.

Desde o início do programa, foram realizadas 7.870 ações sociais e 2.320 palestras de conscientização. A Patrulha Maria da Penha atua em rede com as DEAMs, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Programa Acolhe, abrigo sigiloso Lar da Mulher e unidades de saúde capacitadas para atendimento a vítimas de violência.

Com informações da Comunicação do Governo do RJ.

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