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Ministério determina recolhimento de lotes de feijão considerados impróprios para consumo humano

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[Foto Ilustrativa]

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na última sexta-feira (19/05) o recolhimento nacional de quatro lotes de feijão. A medida atende ao artigo 29-A do Decreto 6.268/2007, que estabelece a divulgação de alerta de risco ao consumidor em casos de recolhimento.

Os lotes recolhidos pertencem às marcas “Da Mamãe” e “Sanes” e foram identificados como impróprios para consumo humano, de acordo com o ministério.

Confira os lotes identificados pela pasta são:

  • Marca Da Mamãe: lote 51 do feijão cores e lote 6 do feijão preto.
  • Marca Sanes: lotes 03423 e 080323 do feijão preto.

Segundo o Mapa, esses produtos apresentaram um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, o que representa risco para a saúde dos consumidores.

De acordo com a Embrapa, os grãos de feijões ardidos são aqueles que estão inteiros, partidos ou quebrados, visivelmente fermentados na parte interna. As principais causas desse problema são umidade e calor excessivos. Já os feijões mofados são aqueles que possuem colônias de fungos (mofo ou bolor) visíveis a olho nu, podendo ser grãos inteiros, partidos ou quebrados. As principais causas são falta de ventilação, umidade e calor excessivos.

O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, alerta que “esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”.

Esses lotes de feijão já haviam sido identificados pelo Ministério em uma operação realizada no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal, em 14 de abril deste ano, na qual foram apreendidas mais de 150 toneladas de feijão. As análises laboratoriais confirmaram que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano.

O Ministério da Agricultura e Pecuária orienta os consumidores a realizarem denúncias imediatas caso encontrem algum dos lotes de feijão citados sendo comercializados. As denúncias podem ser feitas por meio do telefone de atendimento do Ministério (61) 3218-20-89 ou pelos canais de atendimento dos órgãos de defesa do consumidor.

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