Mais 1 milhão de doses da vacina CoronaVac já no Brasil
[Foto: Divulgação / Governo do Estado de SP]
Nova remessa, com mais 1 milhão de doses da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica Sinovac e adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo, chegou ao Brasil hoje (03/12). Foram recebidos 600 litros a granel da vacina, que correspondem a 1 milhão de doses.
A chegada da vacina no Aeroporto Internacional de Guarulhos foi acompanhada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, pelo Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e pelo Governador João Doria.
Esta é a segunda remessa da vacina Sinovac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butanttan, a chegar à São Paulo, sendo a primeira remessa a chegar a granel (a remessa anterior, em 19/11/2020, foi de 120 mil doses já prontas para aplicação).
O Governo de São Paulo espera receber um total de 46 milhões de doses da vacina, sendo apenas 6 milhões desse total fornecidas prontas para aplicação e as 40 milhões de doses restantes devem ser recebidas inacabadas para serem produzidas, envasadas e rotuladas pelo Instituto Butanttan.
A vacina foi transportada acondicionada em bolsas colocadas em equipamento sob refrigeração, para serem mantidas em temperatura entre 2ºC e 8ºC.
O Instituto Butanttan fará o envasamento da vacina recebida em frascos de múltiplas doses, como os utilizados para a vacina de Febre Amarela, por exemplo. Diferentemente das doses recebidas prontas da China, já em seringas individuais prontas para a aplicação, as doses recebidas a granel e envasadas no Brasil precisarão ser aspiradas em seringas descartáveis na dese individual correta pelo profissional de saúde que aplicará a vacina.
Estima-se que o processo de envase das doses recebidas hoje leve até 7 dias, em produção ininterrupta.
O instituto afirma que “o lote ainda passará por testes que vão aferir e validar a qualidade do produto e também do processo produtivo”.
Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, estão trabalhando para em breve poderem produzir integralmente a vacina “mediante processo de transferência de tecnologia por parte da Sinovac”.
A disponibilização da vacina à população ainda depende da comprovação da sua eficácia, após conclusão dos estudos clínicos, e do seu registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).