Greve de 72 Horas: profissionais da educação de Macaé reivindicam reajuste salarial
Os profissionais de educação da rede municipal de Macaé iniciaram, nesta terça-feira, (21/05), uma greve de 72 horas em protesto contra o reajuste salarial de 3,69% anunciado pela prefeitura. A categoria argumenta que o índice não é suficiente para corrigir a defasagem salarial de 47,67%, acumulada devido a anos sem reajustes e à desatualização do pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e do Piso Nacional do Magistério.
A greve, organizada pelo SEPE de Macaé, também busca um encontro com o prefeito Welberth Rezende (Cidadania). A categoria denuncia que, desde 2023, o prefeito não recebeu o sindicato para discutir as demandas, apesar de diversos ofícios protocolados sem resposta.
Durante os três dias de paralisação, os profissionais de educação se concentrarão na Praça Veríssimo de Melo, às 9h, de onde partirão em passeata pelas ruas da cidade.
A greve tem como objetivo pressionar o governo municipal a atender às reivindicações da categoria, garantindo melhores condições salariais e de trabalho para os profissionais da educação de Macaé.
Câmara Municipal de Macaé
Segundo informações do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE-RJ), enquanto aguardam por um reajuste adequado, os servidores municipais enfrentam a recente decisão da Câmara Municipal, que aumentou os salários de seus funcionários em 30% e aprovou o reajuste dos salários dos vereadores para R$ 15.619,09 a partir de janeiro de 2025.
*Com informações de SEPE-RJ