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Gás de cozinha fica mais barato com redução do ICMS

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[Foto: Ilustrativa / Richard Souza / GE]

A partir deste sábado (01/02), o preço do gás de cozinha será reduzido para a maioria dos brasileiros devido à redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados. O imposto, que incide sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP), cairá de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo, resultando em uma redução de R$ 0,02 no preço do gás.

Entretanto, a Bahia será uma exceção. A refinaria privatizada de Mataripe anunciou, na quinta-feira (30/01), um aumento de 9,2% no preço do gás de cozinha para os consumidores baianos.

A redução do ICMS foi decidida com base nos preços médios registrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) entre fevereiro e setembro do ano passado. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) justificou a diminuição do imposto pela média mais baixa dos preços do gás em 2024.

Aumento do ICMS para outros combustíveis

Apesar da redução para o gás de cozinha, o Confaz elevou o ICMS sobre outros combustíveis. A partir de 1º de fevereiro, as alíquotas de ICMS para a gasolina, etanol, diesel e biodiesel aumentaram. Veja abaixo os novos valores:

CombustívelAlíquota até janeiroA partir de 1º de fevereiro
Gasolina / EtanolR$ 1,37 por litroR$ 1,47 por litro
Diesel / BiodieselR$ 1,06 por litroR$ 1,12 por litro
Gás de CozinhaR$ 1,41 por quiloR$ 1,39 por quilo

Essa mudança ocorre dentro do modelo estabelecido em 2022, no qual as alíquotas do ICMS sobre combustíveis passaram a ser fixas por litro ou por quilo, ao invés de um percentual do preço final.

Redução no preço do gás natural

Além do gás de cozinha, o preço do gás natural também sofreu alteração. A Petrobras anunciou, na quinta-feira (30), uma redução de 1% no preço do gás natural às distribuidoras. A medida segue as oscilações do mercado, com o preço do petróleo Brent caindo 6%, enquanto o dólar subiu 5,3%.

Essa redução é a mais recente de uma série de quedas no preço do gás natural, que acumula uma redução de 23% desde dezembro de 2022, incluindo as reduções anteriores e incentivos por performance e demanda aprovados em 2024.

*Com informações de Confaz

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