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Fã morre em show de Taylor Swift, no Rio de Janeiro

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O Estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro, foi palco de uma tragédia na última sexta-feira (17/11). Durante o aguardado show da cantora Taylor Swift, a universitária Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, veio a falecer após passar mal no evento que reuniu cerca de 60 mil pessoas.

A causa da morte ainda é objeto de investigação, com a Secretaria Municipal de Saúde informando que Ana Clara sofreu uma parada cardiorrespiratória. O Instituto Médico-Legal (IML) será responsável por atestar oficialmente o motivo do óbito, enquanto a comoção e a perplexidade se espalham entre os fãs da artista e a população em geral.

O trágico episódio ocorreu em um dia marcado por temperaturas elevadas no Rio de Janeiro, chegando a 39,1°C. Críticas surgiram em relação à organização do evento, acusada de proibir o acesso do público com garrafas d’água. A própria Taylor Swift, ao perceber fãs passando mal, interrompeu o espetáculo para alertar sobre a necessidade de água.

Amigos de Ana Clara relatam que chegaram cedo ao Engenhão, buscando amenizar os efeitos do calor tomando água que levaram consigo. No entanto, a oferta de água dentro do estádio teria sido insuficiente, conforme testemunhos.

Daniele Menin, amiga que estava com Ana Clara, detalhou que a jovem desmaiou durante a segunda música do show, sendo prontamente socorrida pela equipe de brigadistas e paramédicos do evento. A T4F (Time For Fun), organizadora do espetáculo, afirmou que a jovem foi atendida inicialmente no posto médico do estádio e posteriormente transferida para o Hospital Salgado Filho, onde veio a falecer após quase uma hora de atendimento emergencial.

A reação da cantora Taylor Swift foi de consternação, expressando em suas redes sociais estar “de coração partido” com a trágica notícia. A artista chegou a interromper o show para pedir ajuda aos fãs e mencionar a necessidade de água.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está acompanhando o caso, enquanto o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a edição de uma portaria para liberar a entrada com garrafas d’água em espetáculos e exigir “ilhas de hidratação” em eventos com alta exposição ao calor. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou a morte como “inaceitável” e adotou medidas para minimizar a exposição do público ao calor em eventos futuros.

A T4F, responsável pela organização do evento, ainda não divulgou um balanço completo dos atendimentos médicos realizados e não se manifestou sobre as críticas à restrição de acesso com garrafas d’água no local do show. O Corpo de Bombeiros destacou que as ocorrências médicas ficaram a cargo da produção do evento, e que todas as exigências relacionadas às condições de segurança foram cumpridas.

Enquanto as autoridades investigam as circunstâncias da morte de Ana Clara, a comoção e as reflexões sobre a segurança em eventos de grande porte continuam a se espalhar, levantando questões importantes sobre as condições oferecidas ao público em situações de calor extremo.

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