Estratégia de vacinação contra a covid-19 é atualizada pelo Ministério da Saúde
[Foto: Divulgação / Myke Sena / MS]
O Ministério da Saúde anunciou, na quarta-feira (11/12), mudanças na estratégia de imunização contra a covid-19 no Brasil, incluindo a atualização do Calendário Nacional de Vacinação. A partir de agora, gestantes e idosos com 60 anos ou mais passam a integrar o calendário oficial, enquanto novos esquemas vacinais e a introdução de um novo imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI) também foram divulgados.
Segundo a pasta, gestantes deverão receber uma dose da vacina contra a covid-19 a cada gestação, enquanto idosos terão doses semestrais.
Esquema vacinal atualizado
- Imunocomprometidos (a partir de 5 anos): uma dose a cada seis meses.
- Demais grupos especiais (anualmente):
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência.
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
- Puérperas.
- Trabalhadores da saúde.
- Pessoas com deficiência permanente ou comorbidades.
- Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
- Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
- Pessoas em situação de rua.
Vacinação infantil
- Crianças com menos de 12 anos:
- Três doses da vacina da Pfizer.
- Intervalo: quatro semanas entre a 1ª e 2ª doses; oito semanas entre a 2ª e 3ª.
- Crianças imunizadas com a vacina da Moderna:
- Duas doses.
- Intervalo: quatro semanas entre as doses.
Novo imunizante
O Ministério explicou que a vacina da Zalika Farmacêutica, recém-introduzida no Brasil, será aplicada em indivíduos com 12 anos ou mais. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o imunizante, segundo o ministério, se destaca pela segurança e eficácia comprovadas contra casos sintomáticos de covid-19, além de vantagens logísticas, como armazenamento em temperaturas de 2°C a 8°C e maior prazo de validade.
Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, reforçou a importância de manter o esquema vacinal atualizado para prevenir complicações graves da doença. “A doença continua causando a perda de vidas na população brasileira, além de consequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica e as condições pós-covid. Por isso, é fundamental que a população elegível mantenha a vacinação em dia”, destacou diretor.
*Com informações de Ministério da Saúde