Brasil

Divulgados dados iniciais do Censo Demográfico de 2022 do IBGE

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[Foto: Richard Souza / AN]

População brasileira

De acordo com os dados divulgados pelo Censo Demográfico de 2022, a população brasileira chegou a 203,1 milhões de habitantes, representando um aumento de 6,5% em relação ao censo anterior realizado em 2010. Esse aumento corresponde a um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas durante esse período.

A taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52% entre 2010 e 2022, sendo a menor taxa já registrada desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.

A região Sudeste é a mais populosa, com 84,8 milhões de habitantes, representando 41,8% da população total do país. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 39,9% da população brasileira.

Por outro lado, a região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, correspondendo a 8,0% da população do país.

As concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas em 2022, o que representa 61% da população brasileira. Cerca de 44,8% dos municípios brasileiros possuem até 10 mil habitantes, mas apenas 6,3% da população total do país vive nessas cidades de menor porte.

Os primeiros resultados do Censo também destacaram que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro continuam sendo os estados mais populosos do Brasil. São Paulo tem 44,4 milhões de habitantes, representando 21,8% da população brasileira.

Os dados também mostram que houve um aumento do êxodo urbano, com redução da população em algumas grandes cidades e crescimento em cidades vizinhas. As concentrações urbanas são formadas por municípios com integração e articulação entre si, muitas vezes funcionando como uma única cidade.

Domicílios brasileiros

Segundo os dados do Censo Demográfico de 2022, o número de domicílios no Brasil cresceu 34% em relação a 2010, totalizando 90,7 milhões de domicílios. A cidade de São Paulo, como o município mais populoso do país, também possui o maior número de domicílios, com 4,9 milhões, o que representa um aumento de 27% em relação a 2010.

A média de moradores por domicílio no país é de 2,79, uma queda em relação a 2010, quando a média era de 3,31. Esse declínio na média é explicado por uma mudança na estrutura das famílias, que se tornaram menores ao longo dos anos. Atualmente, há uma participação maior de arranjos familiares com menos pessoas, como casais sem filhos, mães solteiras e pessoas vivendo sozinhas.

A densidade demográfica do país em 2022 foi de 23,9 habitantes por quilômetro quadrado. No entanto, essa densidade varia significativamente entre as regiões do Brasil. A região Norte, que abrange 45,2% do território brasileiro, possui uma densidade de 4,5 habitantes por quilômetro quadrado. Já o Sudeste, a região mais populosa, possui uma média de 91,8 pessoas por quilômetro quadrado.

O número de domicílios particulares permanentes vagos aumentou 87% em relação a 2010, totalizando 11,4 milhões. Os domicílios de uso ocasional também cresceram 70% nesse período, chegando a 6,7 milhões. Esses aumentos estão relacionados a mudanças na estrutura familiar, bem como ao surgimento de domicílios de veraneio e residências não ocupadas.

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