São PauloSegurança e Defesa Civil

Chuvas intensas em São Paulo provocam mortes, apagão e destruição

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Na noite da última sexta-feira (12), chuvas intensas e vendavais atingiram diversas cidades do estado de São Paulo, resultando em quatro mortes, alagamentos, queda de árvores e a interrupção no fornecimento de energia elétrica em vários bairros da capital paulista.

De acordo com a Defesa Civil estadual, uma árvore caiu sobre uma feira em um condomínio na rua Professora Nina Stocco, no bairro Campo Limpo, levando à morte de uma pessoa e ferindo outra. Na Vila Cisper, uma árvore caiu sobre um ônibus, mas não houve feridos. O temporal também causou a queda de uma estrutura metálica da cobertura do shopping SP Market, danificando veículos estacionados.

Os ventos na capital paulista alcançaram a velocidade de 107,6 km/h, a maior registrada desde 1995. A Defesa Civil informou que até a manhã de sábado (13), não havia registro de pessoas desalojadas ou desabrigadas no estado.

Interior do Estado

No interior paulista, a situação foi ainda mais grave. Em Bauru, um muro desabou no bairro Samambaia, resultando na morte de três pessoas, incluindo uma criança. Em Sorocaba, a forte chuva e rajadas de vento causaram a queda de oito árvores e o destelhamento de uma casa, sem feridos. Em Cotia, a queda de um muro deixou duas pessoas gravemente feridas, que estão sendo tratadas no Hospital Regional de Cotia.

Outras cidades, como Presidente Prudente, também enfrentaram granizo e vendaval, levando a danos em residências e quedas de árvores. Em Taboão da Serra, uma estrutura metálica de um posto de gasolina colapsou parcialmente, mas não deixou feridos. Além disso, houve interrupção no fornecimento de energia em vários bairros de São Caetano do Sul.

Balanço e Prejuízos

O balanço das mortes foi atualizado para sete, incluindo vítimas em Diadema e Cotia. A Defesa Civil registrou cerca de 150 chamadas para atendimentos de quedas de árvores na Grande São Paulo. O temporal também causou interrupções nas operações do Aeroporto de Congonhas e na travessia de balsas entre São Sebastião e Ilhabela.

A falta de energia elétrica afetou a distribuição de água em várias regiões, levando a Sabesp a pedir uso consciente da água armazenada nas caixas residenciais. A concessionária Enel reportou que 1,6 milhão de clientes estavam sem energia na capital.

Ações do Governo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou a instalação de uma sala de situação para acompanhar o restabelecimento da energia elétrica em São Paulo. Ele criticou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por sua falha na fiscalização da Enel, destacando que o histórico de problemas da empresa é recorrente.

A Aneel, por sua vez, informou que está acompanhando a situação e solicitou justificativas da Enel pelas falhas na prestação de serviços. A Enel comunicou que já restabeleceu a energia para 500 mil clientes e está mobilizando equipes para atender as áreas mais críticas.

Com informações da Agência Brasil.

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