
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida há mais de 50 horas após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (21/06), no horário local, início da noite da sexta (20), no horário de Brasília.
Segundo informações divulgadas pela família, Juliana foi vista com vida no mesmo dia do acidente por meio de imagens captadas por um drone. Apesar disso, os familiares desmentem relatos que circulam nas redes sociais de que ela teria sido resgatada. De acordo com eles, a embaixada brasileira em Jacarta e o governo indonésio divulgaram inicialmente que a jovem havia sido localizada e teria recebido água, comida e agasalho, o que não foi confirmado.
Mariana Marins, irmã de Juliana, afirmou que as informações oficiais divulgadas pelas autoridades indonésias sobre o resgate da jovem são falsas. Segundo ela, um vídeo compartilhado como prova do salvamento foi manipulado para parecer que as equipes de resgate chegaram até Juliana.
“E para quem ainda não entendeu, o vídeo que eles enviaram do resgate chegando até minha irmã é um vídeo falso. Eles forjaram esse vídeo. Não tem Juliana nesse vídeo. Tem só equipe de resgate ‘com umas cordinhas indo pra frente’ e eles cortam o vídeo. Eles mandaram isso pra tentar corroborar. Essa equipe que fez isso foi uma equipe que estava mais em contato com as autoridades da Indonésia. Então, todas as informações que a gente tá recebendo do governo da Indonésia são falsas”, disse a irmã da brasileira.
Segundo Mariana equipes de resgate precisaram interromper os trabalhos por conta da forte neblina e dos ventos intensos. Duas equipes permanecem na região e devem passar a noite no acampamento Cater Rim Sembalun, com previsão de retomar as buscas na manhã de segunda-feira (23), no horário local.