Bolsonaro e Lula recebem apoios para o segundo turno
[Fotos: Ricardo Stuckert / PR e Alan Santos / PR]
Atualizado em 05/10/2022.
Os candidatos Jair Messias Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberam apoios de diferentes grupos políticos para suas candidaturas, nesta terça-feira (04/10) e quinta-feira (05/10).
Apoios à Bolsonaro:
O governador reeleito de Minas Gerais, Zema (Novo), declarou seu apoio à Bolsonaro ainda de manhã, em Brasília, após visita ao presidente. A declaração foi transmitda pela imprensa, ao vivo. Zema afirmou acreditar “muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, sem detalhar quais propostas estaria considerando. Após a declaração de Zema, Bolsonaro elogiou o governador.
Em Minas Gerais, Zema foi reeleito governador com 56,18% dos votos. O candidato a presidente do partido de Zema, Felipe D’Avila, recebeu 0,82% dos votos de MG, não progredindo para o segundo turno.
Em Araruama, grupo político local, liderado pelo ex-prefeito Chiquinho da Educação (União), declarou apoio à Bolsonaro para o segundo turno. A declaração de apoio foi transmitida por live em rede social, com a participação de vereadores, secretários municipais e da atual vice-prefeita da cidade, Raiana Alcebíades (PSD). No video, Chiquinho citou o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL), e fez elogios ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabricio Queiroz (PTB).
Em São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) declarou, após encontro com Bolsonaro no Aeroporto de Guarulhos, voto e apoio à Bolsonaro no segundo turno. Garcia foi candidato ao governo de São Paulo, onde conseguiu 18,40% dos votos, não progredindo para o segundo turno.
No Paraná, o ex-ministro e Sergio Moro (União), eleito senador, também declarou apoio à Bolsonaro. Moro foi o juiz que condenou Lula e, em seguida, deixou a magistratura para ser ministro da justiça no governo Bolsonaro, de onde saiu após acusar o presidente de tentar interferir na Polícia Federal.
Apoios à Lula:
O Partido Democrático Trabalhista (PDT), por decisão da sua executiva nacional, decidiu apoiar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. A decisão de apoio foi declarada pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi (PDT), e ratificada por Ciro Gomes (PDT) em live transmitida por rede social. Ciro foi candidato do PDT a presidente, recebendo 3.599.287 votos no primeiro turno e não progredindo para o segundo turno.
O partido Cidadania, por decisão de sua executiva, também apoiará Lula no segundo turno. A decisão foi informada pelo presidente do partido, Roberto Freire. Segundo Freire, a decisão de “votar no número 13” se deve a Bolsonaro ter demonstrado “seu total desrespeito às instituições democráticas”.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), prefeito da capital, anunciou que “parte do PSD no Rio já se reunindo e mobilizando para eleger” Lula presidente do Brasil.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) publicou que votará em Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno, “por uma história de luta pela democracia e inclusão social”. José Serra (PSDB) também declarou voto em Lula.
A senadora Simone Tebet (MDB) declarou voto em Lula. Simone foi candidata à presidente, alcançando a terceira maior votação (4.915.423 votos). Em sua página de rede social, a senadora publicou: “Pelo meu amor ao Brasil, à democracia e à Constituição, pela coragem que nunca me faltou, não anularei meu voto, não votarei em branco”. E complementou informando que seu apoio à Lula não é por adesão, mas pelo Brasil que sonha ser de todos.
