[Foto: Ilustrativa / Aline / GE]
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a vacinação como um dos pilares centrais da estratégia brasileira para a eliminação do câncer do colo do útero. Em sua participação no seminário virtual “Rumo à Eliminação do Câncer do Colo do Útero nas Américas”, da OPAS, o ministro reforçou que a meta nacional é atingir 90% de cobertura vacinal entre as meninas contra o Papilomavírus Humano (HPV).
Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), a vacinação é considerada uma das principais ações preventivas para erradicar a doença.
O Brasil já alcança uma cobertura vacinal de mais de 82% das meninas e cerca de 67% dos meninos na faixa etária entre 9 e 14 anos. O ministro sublinhou a capilaridade da rede de saúde, que possui “mais de 38 mil salas de vacina integradas à Atenção Primária, que é o fio condutor da nossa política de prevenção.”
“Nenhuma mulher deveria temer a uma doença evitável, por isso a nossa meta é vacinar 90% das meninas”, afirmou o ministro Padilha.
Expansão da imunização
O país introduziu a vacina contra o HPV para meninas em 2014 e, três anos depois, em 2017, ampliou a imunização para os meninos, fortalecendo a equidade de gênero na saúde.
Recentemente, a estratégia vacinal foi atualizada para aumentar a adesão e simplificar o esquema:
- Abril de 2024: O Brasil alinhou-se às recomendações da OMS e da OPAS e adotou a dose única da vacina HPV para adolescentes.
- 2025: A faixa etária para vacinação foi temporariamente ampliada até 19 anos para garantir que todos os adolescentes pudessem ser imunizados.
O sucesso da vacinação, juntamente com rastreamento e tratamento adequados, é visto como essencial para que o Brasil consiga cumprir a meta global da OMS até 2030: “90% de cobertura vacinal, 70% de rastreamento e 90% de tratamento adequado.”
*Com informações de MS