
[Foto: Reprodução / instagram ]
A jovem Juliana está desaparecida há mais de 60 horas após sofrer um acidente em uma montanha. De acordo com informações compartilhadas por sua irmã nas redes sociais, Juliana não é vista desde a última noite após o ocorrido.
Segundo o relato, imagens registradas mostraram Juliana “descendo cada vez mais a montanha”, sugerindo que ela deslizou por uma longa extensão. Ainda conforme o relato, ela estaria com alguma lesão na perna, o que a impede de se locomover. “Ela não consegue se mexer, ela não levanta e ela tá deslizando, ela tá indo cada vez mais para baixo”, escreveu a irmã.
Ainda segundo relatos na irmã da jovem, durante a noite, não houve operação de resgate, e ao amanhecer Juliana já não foi mais avistada. Desde então, os esforços de busca têm se concentrado na tentativa de localizá-la. A irmã criticou as condições do resgate, afirmando que os materiais utilizados seriam inadequados. “Com os materiais péssimos, ridículos, cordas minúsculas e preparação zero também para isso, para esse tipo de resgate”, afirmou.
Familiares seguem aguardando atualizações e esperam que Juliana seja encontrada com vida. “A gente tá esperando aqui, torcendo para que alguém ache a Juliana para que a gente consiga trazer ela viva para casa”, concluiu a irmã.
O acidente
O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (21/06), no horário local, início da noite da sexta (20), no horário de Brasília. Juliana Marins, de 26 anos sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia.
Segundo informações divulgadas pela família, Juliana foi vista com vida no mesmo dia por meio de imagens captadas por um drone. Apesar disso, os familiares desmentem relatos que circulam nas redes sociais de que ela teria sido resgatada. De acordo com eles, a embaixada brasileira em Jacarta e o governo indonésio divulgaram inicialmente que a jovem havia sido localizada e teria recebido água, comida e agasalho, o que não foi confirmado.
Juliana
Juliana Marins é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atua profissionalmente como dançarina de pole dance. Ela compartilha momentos da viagem pelas redes sociais e já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia.
*Nós procuramos o Ministério das Relações Exteriores para comentar o caso, mas não conseguimos retorno até o fechamento desta matéria.