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Produção de veículos no Brasil cresce 9,7% em 2024 e país retoma 8ª posição no ranking global

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[Foto: Ilustrativa / Richard Souza / GE]

O setor automotivo brasileiro registrou avanços em 2024, consolidando o país como o oitavo maior produtor global de veículos, superando a Espanha. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos alcançou 2,55 milhões de unidades, uma alta de 9,7% em relação a 2023.

Nos emplacamentos, o volume totalizou 2,635 milhões de unidades, representando um crescimento de 14,1%, muito acima da média global de 2%. O ano também marcou um recorde histórico no Brasil: a soma das vendas de veículos leves, novos e usados, chegou a 14,2 milhões de unidades.

“Claramente, há uma demanda reprimida por transporte individual que vem sendo atendida de forma crescente, graças às melhores condições de crédito”, explicou o presidente da Anfavea Márcio de Lima Leite.

A Anfavea acredita que a expansão foi impulsionada por condições de crédito mais favoráveis, que resultaram em um aumento de 36% nas concessões para financiamentos de veículos. Por outro lado, o saldo das exportações mostrou recuperação no segundo semestre, com 398,5 mil unidades enviadas ao exterior. Destaques positivos foram Argentina e Uruguai, que compensaram quedas em outros mercados latino-americanos. “Argentina e Uruguai foram os destaques em termos de crescimento, a ponto de compensar as quedas de envios para todos os outros países da América Latina”, explicou a entidade.

As importações também chamaram atenção, com alta de 33% e um total de 466,5 mil veículos emplacados, influenciadas pela crescente presença de eletrificados, especialmente da China. O desempenho, no entanto, acendeu o alerta para a necessidade de equilibrar exportações e importações, a fim de evitar novos déficits na balança comercial em 2025. “Neste ano é preciso reequilibrar os volumes de exportações e importações, de forma a evitar um novo déficit na balança comercial, como ocorreu em 2024”, avaliou o presidente da Anfavea.

*Com informações de Anfavea

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